Relacione: Segunda Revolução Industrial, Imperialismo e Conferência Berlim.
Soluções para a tarefa
Olá, tudo bem?
Explicação:
Ao longo dos “oitocentos” o mundo assistiu ao desenrolar de um processo que iniciado no século XVIII na Inglaterra, difundia-se agora por boa parte da Europa Ocidental, Estados Unidos e Japão, a Revolução Industrial. Neste cenário, surgiam então, novas potências internacionais (Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão) que, em conjunto com forças mais tradicionais (Inglaterra e França), encontravam na industrialização a base fundamental de suas economias.
O crescimento dessas nações vinculava-se obrigatoriamente à sua capacidade de influenciar e dominar economicamente outras regiões do mundo, já que seus parques industriais emergentes necessitavam de novas fontes de matérias-primas, um “exército" de mão de obra abundante e barato, além de um mercado consumidor cada vez mais amplo. A partir de então, desenhou-se uma intensa disputa entre tais potências pelo controle de territórios que, colonizados, cumpririam a tarefa de lhes fornecer necessário ao funcionamento de suas máquinas. Começava, assim, uma “nova onda colonizadora” no mundo, o Imperialismo.
Neocolonialismo
Em linhas gerais, as regiões afetadas por essa “corrida imperialista" encontravam-se localizadas na Ásia, América Latina e, destacadamente, na África. O controle dessas áreas não se deu necessariamente a partir da dominação política militar, mas fundamentalmente através da preponderância econômica e pela supremacia comercial. Na Ásia, por exemplo, Inglaterra e Japão ampliaram ferozmente suas relações com diversos mercados locais, sem obrigatoriamente interferir (ao menos diretamente) nas questões administrativas dessas regiões. Deste modo, se por um lado podemos observar que a colonização inglesa sobre a Índia fundamentou-se no controle metropolitano sobre as decisões políticas locais, por outro verificamos que essas ingerências externas não eram, nem precisavam ser, uma regra.
PARTILHA DA ÁFRICA
Império Britânico
Império Britânico
A expansão imperialista sobre a África se deu através de um processo muito específico, relacionado fundamentalmente às determinações da Conferência de Berlim. Buscando evitar que as disputas territoriais aumentassem as rivalidades entre as potências europeias, as principais lideranças dessas nações se reuniram em Berlim e, a partir de seus próprios interesses, estabeleceram novas fronteiras no continente africano.
Deste modo, se até então as divisões territoriais existentes na África respeitavam minimamente as diferenças étnicas e culturais existentes na região, com a Conferência de Berlim e a consequente constituição de fronteiras artificiais, diversas tribos foram agrupadas no mesmo local, criando um cenário propício ao aumento dos conflitos entre as mesmas. Estes embates representam ainda hoje um dos mais graves problemas que afligem boa parte da população africana.
Este panorama de violência não se restringiu à Africa, tão pouco a conflitos de natureza tribal. As colônias asiáticas e latinoamericanas também foram palco de inúmeras guerras, muitas delas travadas entre grupos coloniais e representantes metropolitanos. A “Guerra dos Sipaios” (Índia), o “Levante dos Boxers” (China) e a “Guerra do Ópio” (China) são alguns desses movimentos coloniais que se opuseram à expansão imperialista no continente asiático.
BONS ESTUDO! :)