História, perguntado por MayaMarie, 1 ano atrás

Relacione a Segunda Revolução Industrial e o Imperialismo.

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Respondido por Garcias29
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Olá,

A segunda revolução industrial que tem como característica a descoberta do processo de fabricação do aço, facilitou o aumento da fabricação da maquinas que eram usados na indústria.

Outras invenções impulsionaram a indústria o que gerou um grande excedente de produtos industrializados.


O imperialismo tem relação com a segunda revolução industrial, pois com esse avanço da indústria, foi preciso encontrar novos mercados consumidores dos produtos, além de encontrar fontes de matéria-prima. Os países da África e Ásia foram amplamente dominados nesse período.

Respondido por Monarcuo
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O nacionalismo desenvolveu-se desigualmente nos países imperialista, fruto das condições anteriores ao imperialismo. Tradicionalmente considera-se a Alemanha como a maior expressão de nacionalismo, na verdade, muito mais pelos desdobramentos que essa mentalidade teve durante a Segunda guerra, do que pela sua real importância no final do século XIX. 
Na Itália o sentimento nacionalista esteve presente nas duas grandes revoluções do século XIX ( em 1830 e 1848) e novamente no processo de unificação. 
Na França o nacionalismo esteve presente na Revolução Francesa, manifestado principalmente no ideal de â??fraternidade"; se bem que a revolução agudizou a luta de classes, enquanto na Alemanha e na Itália, as unificações baseadas no discurso nacionalista cumpriu o papel inverso, encobrir as desigualdades, característica fundamental do nacionalismo. 
Mesmo nos EUA, onde não existe o nacionalismo clássico, este encontrou seu equivalente na Teoria do Destino Manifesto, de origem calvinista, que serviu como justificativa ideológica para o expansionismo ao longo do século XIX e para a formação de sua política intervencionista conhecida por "Big Stick". 
Os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX e que estão relacionados a I Guerra Mundial foram o pan-eslavismo, o pangermanismo e o revanchismo francês. 

Pan-eslavismo – Política estimulada pela Rússia, defendia a união de todos os povos de origem eslava da Europa oriental, aproveitando-se da fragmentação do Império Otomano, incluindo os que estão sob domínio do Império Austro-Húngaro. 

Pangermanismo – Ideal defendido pelos alemães, propõe a formação de um bloco de países de origem germânica. 

Revanchismo francês – O sentimento de revanche se desenvolveu a partir de 1871 quando a França foi derrotada pelas tropas de Bismark, que completam a unificação alemã, tomando as regiões da Alsácia-Lorena, rica em carvão e minério de ferro e coroaram o rei Guilherme I da Prússia imperador alemão em Paris, em 18 de janeiro de 1871 na Sala dos Espelhos do Palácio de Versailles, em Paris. 

Crise Balcânica – Os conflitos entre Áustria e Sérvia na península balcânica colaboram para acirrar as diferenças nacionalistas entre os países europeus. Com o apoio da Rússia, os sérvios tentaram conter o expansionismo austríaco. Em 1908 a Áustria anexou a Bósnia-Herzegóvina impedindo que a Sérvia mantivesse sua política de organizar a “Grande Sérvia”, que incorporaria as regiões balcânicas de povos eslavos. 

As pretensões austríacas fez crescer os movimentos nacionalistas na região; várias sociedades secretas surgiram para agir contra a Áustria, como a Jovem Bósnia, que pretendiam a criação de um único Estado que envolvesse os povos eslavos da região e para isso julgavam necessário eliminar a política imperialista dos austríacos. 
Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, resolveu ir à Bósnia no final de junho de 1914 e ao desfilar em locais públicos sem um esquema espacial de segurança, foi alvo fácil de um atentado que serviu para agudizar as tensões existentes, já que colocava o governo da Sérvia sob suspeita.
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