Relacione a Guerra Guaranitica com o Tratado de Madri de 1750
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Guerra Guaranítica - resumo, causas e consequências
O que foi, causas e consequências, resumo, história, Tratado de Madri, Sete Povos das Missões, contexto histórico

Guerra Guaranítica: resistência indígena aos colonizadores
O que foi
A Guerra Guaranítica foi um conjunto de conflitos militares entre índios guaranis e as tropas portuguesas e espanholas. Ocorreu na região sudoeste do Brasil, entre os anos de 1754 e 1756. É considerado o principal levante indígena brasileiro contra o domínio dos colonizadores europeus.
Contexto histórico
Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri. Esse tratado redefinia a divisão das terras da América do Sul entre portugueses e espanhóis. De acordo com ele, a região dos Sete Povos das Missões (atual região oeste do RS), que era da Espanha, deveria ser entregue aos portugueses. Em troca, a Espanha ficaria com a Colônia do sacramento. Os jesuítas espanhóis, que atuavam na área, não aceitaram o acordo e armaram os indígenas da região.
Quando os portugueses foram tomar posse do local, em 1754, houve conflito militar entre esses e os índios, que não aceitaram deixar suas terras. Teve início então a Guerra Guaranítica.
Tropas espanholas também entraram na batalha, ao lado dos portugueses, e combateram os indígenas na tentativa de expulsá-los das terras, fazendo assim cumprir o Tratado de Madri.
Causas principais:
- Tratado de Madri (1750) que estabelecia a entrega da região dos Sete Povos das Missões, controlada por jesuítas espanhóis, à Portugal.
- Armamento dos indígenas da região pelos jesuítas espanhóis, para que esses resistissem aos portugueses e defendessem a posse da terra na região.
- Disputas territoriais entre Portugal e Espanha em meados do século XVIII.
- Poder dos jesuítas nas regiões, que faziam a catequização dos índios, assim como a forte influência sobre estes nativos.
- Forte desejo dos índios guaranis em permanecerem em suas terras, não obedecendo aos acordos feitos pelos governantes europeus. Ou seja, o sentimento de resistência ao domínio dos colonizadores europeus estava presente entre os guaranis.
Consequências principais:
- Morte de mais de vinte mil índios guaranis da região dos Sete Povos das Missões.
- Destruição dos Sete Povos das Missões em 1756.
- Diminuição da influência dos jesuítas na região sul do Brasil.
Curiosidade:
O principal líder indígena guarani, durante a Guerra Guaranítica, foi Sepé Tiaraju. É considerado até hoje uma espécie de herói e símbolo da resistência indígena contra a opressão dos colonizadores europeus.
O que foi, causas e consequências, resumo, história, Tratado de Madri, Sete Povos das Missões, contexto histórico

Guerra Guaranítica: resistência indígena aos colonizadores
O que foi
A Guerra Guaranítica foi um conjunto de conflitos militares entre índios guaranis e as tropas portuguesas e espanholas. Ocorreu na região sudoeste do Brasil, entre os anos de 1754 e 1756. É considerado o principal levante indígena brasileiro contra o domínio dos colonizadores europeus.
Contexto histórico
Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri. Esse tratado redefinia a divisão das terras da América do Sul entre portugueses e espanhóis. De acordo com ele, a região dos Sete Povos das Missões (atual região oeste do RS), que era da Espanha, deveria ser entregue aos portugueses. Em troca, a Espanha ficaria com a Colônia do sacramento. Os jesuítas espanhóis, que atuavam na área, não aceitaram o acordo e armaram os indígenas da região.
Quando os portugueses foram tomar posse do local, em 1754, houve conflito militar entre esses e os índios, que não aceitaram deixar suas terras. Teve início então a Guerra Guaranítica.
Tropas espanholas também entraram na batalha, ao lado dos portugueses, e combateram os indígenas na tentativa de expulsá-los das terras, fazendo assim cumprir o Tratado de Madri.
Causas principais:
- Tratado de Madri (1750) que estabelecia a entrega da região dos Sete Povos das Missões, controlada por jesuítas espanhóis, à Portugal.
- Armamento dos indígenas da região pelos jesuítas espanhóis, para que esses resistissem aos portugueses e defendessem a posse da terra na região.
- Disputas territoriais entre Portugal e Espanha em meados do século XVIII.
- Poder dos jesuítas nas regiões, que faziam a catequização dos índios, assim como a forte influência sobre estes nativos.
- Forte desejo dos índios guaranis em permanecerem em suas terras, não obedecendo aos acordos feitos pelos governantes europeus. Ou seja, o sentimento de resistência ao domínio dos colonizadores europeus estava presente entre os guaranis.
Consequências principais:
- Morte de mais de vinte mil índios guaranis da região dos Sete Povos das Missões.
- Destruição dos Sete Povos das Missões em 1756.
- Diminuição da influência dos jesuítas na região sul do Brasil.
Curiosidade:
O principal líder indígena guarani, durante a Guerra Guaranítica, foi Sepé Tiaraju. É considerado até hoje uma espécie de herói e símbolo da resistência indígena contra a opressão dos colonizadores europeus.
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Resposta:
A assinatura do Tratado de Madri dizia que os Jesuítas deveriam sair da região dos sete povos de missões e ir para a região ocidental do rio Uruguai . Insatisfeitos os jesuítas passaram a impedir o trabalho de demarcação da nova fronteira o que acabou dando início às chamadas guerras guaraníticas.
Explicação:
Confia que também usei essa resposta para a prova
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