Relacinar o pensamento de Adam Smith e a economia brasileira (ATUAL )
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A primeira grande obra de economia política foi o livro “Riqueza das Nações” de Adam Smith.
Adam Smith adotava uma atitude liberal. Apóia o não intervencionismo, pois ele acredita que o intervencionismo prejudica mais.
A desigualdade é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento (logicamente os pobres querem ficar ricos e atingir o nível das classes ricas e mais beneficiadas), sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir níveis melhores de vida.
Como resolver este problema da justiça social e da eqüidade? Adam Smith aponta um caminho – o Progresso Econômico.
A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada “Teoria da Mão Invisível“.
Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prossecução do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pela benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que se ajudam mutuamente. Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível.
Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz.
Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço.
Por exemplo, a Inflação é corrigida por um re-equilíbrio entre a Oferta e a Procura, re-equilíbrio esse que seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, é pois, o início da Glorificação do Mercado que Adam Smith preconiza.
Para Smith, Deus implantou no homem certos instintos, entre os quais, “trocar”. Este instinto, mas a tendência de ganhar dinheiro e de subir socialmente, conduzem o trabalhador a poupar, e produzir o que a sociedade precisa e a enriquecer a sociedade. Os homens são “naturalmente” assim – dizia Smith.
A especialização da força de trabalho, que acompanha o avanço econômico, e a alocação de força de trabalho entre várias linhas de emprego, é a principal explicação de Adam Smith para o desenvolvimento.
O Modelo Teórico de desenvolvimento econômico de Smith constituía parte integrante de sua política econômica: ao contestar o padrão mercantilista de regulamentação estatal e de controle, apoiava a suposição de que a concorrência maximiza o desenvolvimento econômico e de que os benefícios do desenvolvimento seriam partilhados por todos na sociedade.
Os principais discípulos de Adam Smith foram:
Thomas Robert Malthus (1766-1834)
Dizia: “… a potência da população é infinitamente maior do que a potência da terra na produção de subsistência para o homem. A população, quando não controlada, cresce a uma taxa geométrica. A subsistência só cresce a taxa aritmética.
David Ricardo (1772-1823)
Ricardo mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição da renda. Tratou os problemas do comércio internacional e defendeu a flutuação livre do câmbio.
John Stuart Mill (1806-1873)
Introduziu na economia preocupações de “justiça social” que lhe valeram o adjetivo de “clássico da transição” entre a Escola Clássica e os pensamentos socialista.
Jean Baptiste Say (1768-1832)