Geografia, perguntado por gaby925658, 10 meses atrás

relação entre globalização e agronegócio​

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Respondido por valentinawqbr
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Resposta:

Com uma previsão de plantar a menor área em sete anos e colher uma safra menor que a do ano passado, os Estados Unidos surpreendem o mundo do agronegócio. Primeiro, pela racionalidade. Segundo, pela estagnação da agricultura que se revela a partir do indicador de área cultivada.

Após uma safra recorde em 2016/17 e de safras cheias na América do Sul, com estoques mundiais em alta e preços deprimidos, a estimativa de redução de área para 2017/18 — de 1,4% ou 1,5 milhão de hectares — se justifica. Agora, ao plantar praticamente a mesma área de sete anos atrás, os americanos provocam uma análise mais ampla sobre o que ocorre com a agricultura do país e seus impactos no mundo.

Será que a produção de grãos está saturada, que nos EUA não existe mais área disponível à extensão do cultivo? Pode ser. Ou que, assim como em alguns países da Europa, a relação das margens versus escala e custo de produção estaria colocando em xeque a rentabilidade do produtor, cada vez mais dependente dos subsídios do governo? Talvez um pouco de tudo isso. São fatos que, associados à nova política de comércio internacional do presidente Donald Trump, acabam por desestimular a expansão da atividade. Trump colocou no chão a Parceria Transpacífico, que priorizava a relação dos EUA com outros 11 países, garantindo benefícios que faziam diferença no agronegócio.

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Foi esse ambiente, de expectativa e tensão, que conduziu a programação oficial e também as conversas paralelas do Agricultural Outlook Forum 2017, na semana passada, em Arlington, no estado da Virginia (EUA). Em sua 93.ª edição, o evento colocou em pauta “Um novo horizonte: o futuro da agricultura”. Um tema que cai feito luva à realidade daquele que é o maior produtor mundial de grãos. O futuro a que se refere o evento pode se referir a uma possível limitação na oferta que virá dos EUA na próxima década, ou a uma oportunidade de produção e de mercado que se abre a países como o Brasil e a regiões como a América do Sul.

Tom político

O assunto foi tema espinhoso no fórum — inclusive por se tratar de um evento organizado pelo USDA, o departamento de agricultura dos EUA. Alguns comentários eram proibidos: não dava para criticar o chefe ou as decisões do chefe em um encontro promovido pelo governo americano. Um dos poucos que se arriscou a falar abertamente sobre a questão foi Zippy Duvall, presidente do American Farm Bureau Federation, entidade equivalente à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ele causou espanto ao defender as ações de Trump em relação à Parceria Transpacífico, por exemplo, que tem grande 

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