Relação dos Estados Unidos com a Argentina pós Segunda Guerra Mundial?
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Argentina e Brasil: a política econômica 1946-1955
A Segunda Guerra Mundial trouxe importantes alterações na vida econômica da Argentina e do Brasil, bem como para os outros países da América Latina. Como a Primeira Guerra e a depressão da década de 1930, o conflito da primeira metade da década de 1940 repercutiu nos países aqui considerados para além das questões puramente econômicas. Finda a guerra, Argentina e Brasil apresentavam, em alguns pontos, semelhanças importantes. Havia sido restaurada a democracia, com os respectivos presidentes, coincidentemente militares, eleitos pelo voto direto. Ademais, durante a década anterior argentinos e brasileiros assistiram a modificações relativamente importantes nas suas economias, qual seja, o crescimento da atividade industrial. A despeito de algumas diferenças, havia nos dois países um clima favorável à expansão industrial e ao desenvolvimento econômico.
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Este trabalho é uma versão inicial de um estudo comparativo sobre a política econômica da Argentina (1946-1955) e
do Brasil (1946-1954) e os respectivos processos de crescimento econômico. Partiu-se do suposto que é possível analisar os
dois países de modo a permitir uma comparação consistente, que enseje alguma explicação para o desenvolvimento posterior
ocorrido nestes dois espaços nacionais, marcados por uma inversão, entre os dois países, no que se refere aos seus respectivos
desenvolvimentos econômicos nos anos que se seguiram ao período aqui enfocado. O estudo da política econômica do Brasil e
da Argentina nos dez anos seguintes ao final da Segunda Guerra objetiva contribuir com uma pequena parte na explicação desta
importante questão. Este estudo aponta para a importância de se considerar, ao lado das questões de política econômica, as da
política propriamente, principalmente no caso portenho, marcado pela instabilidade política quase que permanente - para que se
entendam melhor as razões da perda do ritmo de crescimento econômico na Argentina. Para o Brasil, a questão do
desenvolvimento brasileiro está certamente mais diretamente relacionada às ações de política econômica, embora não se possa
desconsiderar uma contribuição marcante de Vargas - de caráter político propriamente - em viabilizar aquilo que se consagrou
chamar de Estado desenvolvimentista, que congregou no seu interior as frações capitalistas locais e estrangeiras, além do
capital estatal, permitindo uma certa arbitragem dos ganhos e perdas do processo de crescimento. Na Argentina, a relativamente
baixa institucionalização da vida política parece explicar mais adequadamente a perda do ritmo de crescimento, posto que a
sociedade argentina não logrou criar instâncias e instrumentos adequados para arbitrar os conflitos inerentes ao processo de
desenvolvimento.