regiao como organizaçao dos processos sociais associados ao modo de produlao capitalista
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Na teorização sobre as diferenciações espaciais, numa formação social, a complexidade das relações sociais é que
explica as diferenciações e que as mesmas expressam relações antagônicas. Na análise dessas relações sociais e sua
dimensão espacial, as interpretações são diferentes. Interpreta-se tais relações como resultantes da articulação de
modos de produção ou de relações de produção, ou de lutas de classes, ou da divisão social do trabalho. E como a
intervenção do Estado no modo de produção. As diferenciações espaciais refletiriam as relações sociais antagônicas
existentes em uma formação social, desenvolvidas pela ação do Estado como mediador da sociedade. Na medida
em que o capitalismo é responsável pelo recrudescimento da globalização, emergem-se relações, processos e estruturas
próprias desse mundo multifacetado. É na dinâmica, desse movimento interdependente e integrativo, bem
como de fragmentação e antagonismos, que a região se insere. O desenvolvimento do capitalismo é, sem dúvida, o
principal agente modelador do espaço, que corta e recorta a superfície terrestre, absorvendo ou reabsorvendo os
mais diversos espaços, modos de vida e de trabalho, culturas. Como entender um mundo que se processa, de um
lado, pelas forças integrativas da globalização e, de outro, pelas forças da fragmentação? Essas reflexões perpassam
os estudos de região, pois o surgimento ou ressurgimento de novos recortes regionais implica a organização ou reorganização
de outros.
Palavras-chave: Região. Regionalização. Globalização. Formação socioespacial. Produção do espaço.
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