História, perguntado por beatrizalexandr3, 1 ano atrás

Reforma protestante (resumo)

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Respondido por naninha33
70
Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517[1][2] na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja CatólicaRomana, propondo uma reforma no catolicismo romano. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco Solas.[3]

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contrarreforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.

O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o protestantismo

espero ter ajudado


beatrizalexandr3: Obrigado !!
Respondido por juniorkaike54
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A reforma protestante foi o movimento de renovação da Igreja liderado por Martinho Lutero. Ocorreu no século XVI e teve início na Europa Central.

A reforma protestante foi responsável pela criação de várias igrejas, sendo que todas elas se declararam fora da autoridade do Papa.

A decadência das várias ordens da Igreja Católica originou a necessidade para a criação de uma reforma na Igreja. Naquela altura, vários sacerdotes estavam envolvidos em tarefas ilícitas e mundanas e a venda de indulgências prejudicava muitas pessoas. Além disso, vários elementos da realeza pretendiam dominar a Igreja e obter os seus bens, para conseguirem aumentar o seu poder e influência. Além disso, o poder papal tinha sido radicalmente reduzido depois da separação entre Roma e Avinhão (Avignon), e também devido à Reforma Cúria, que desagradou muitos cristãos na altura, entre eles John Wycliffe.

Mais tarde, alguns textos de Martinho Lutero, muitos deles contra a prática das Indulgências, se espalharam com grande velocidade e deram relevo ao descontentamento quase geral do povo. As 95 teses de Lutero, afixadas na porta da Igreja do castelo de Wittenberg em 1517, são um documento essencial na Reforma Protestante. Apesar disso, Lutero não se considerava um reformador, mas confiava no poder de transformação da palavra divina.

Muitos elementos da nobreza e do clero apoiaram as ideias de Lutero, mas inicialmente não tinham a intenção de se separar da Igreja.

Foram feitas várias tentativas de parar o movimento luterano, incluindo uma condenação imperial, e o Édito de Worms (em 1521) que proibiu os textos de Lutero e o classificou como inimigo do Estado. Vários soberanos apoiavam Lutero, sendo que muitos deles faziam isso não porque tinham as mesmas crenças, mas tinham interesses políticos na separação com a Igreja Católica. A teologia de Lutero ganhou popularidade rapidamente entre vários pregadores alemães, de tal forma que a liturgia estava sendo alterada.

A Reforma Protestante teve que enfrentar várias ameaças, entre elas a revolta dos camponeses e dos anabatistas e os conflitos causados pelos humanistas, que juntamente com Erasmo de Roterdão se separaram de Lutero. Apesar de tudo isso, entre 1520 e 1530 a Reforma se impôs e causou várias mudanças nos regimos eclesiásticos. Muitos grupos protestantes que eram ameaçados pelo imperador Carlos V se uniram em 1531, e por isso o imperador acabou por declarar a liberdade religiosa.

O Concílio de Trento, convocado com o objetivo de restaurar a união da Igreja, foi convocado muito tarde, e não teve o efeito desejado.

Ulrico Zuínglio implantou a Reforma na Suíça alemã, enquanto Calvino atuou na Suíca francesa, com um ponto de vista distinto. O acordo entre Lutero e Zuínglio não foi possível graças a diferentes opiniões em relação à doutrina da eucaristia.

Apesar das diferenças entre as várias igrejas criadas, todos os nomes importantes na Reforma salientavam a importância da Bíblia como documento essencial da revelação divina. Além disso, a Reforma foi importante para aumentar a noção dos sacerdotes e dos crentes para a responsabilidade do Cristianismo perante o mundo.

OBS: Acho que daria duas páginas...foi o máximo que consegui resumir

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