REFORMA PROTESTANTE
1. Qual o resultado da ruptura da cristandade ocorrida no século XVI?
2. Oque a designação "Reforma Protestante" abrange?
3. Cite as condutas do clero católico criticados nesse período.
4. Por que a usura começou a incomodar os capitalistas nascentes?
5. Por que começaram a seguir conflitos entre as monarquias nacionalista e a autoridade da Igreja (papa) nesse período?
6. De que forma a Reforma Protestante atendeu aos anseios de países como Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suíça, Holanda e Inglaterra?
7. Quando teve início a Reforma Luterana?
8. De acordo com a Doutrina Luterana como o ser humano podia se salvar?
Soluções para a tarefa
Resposta:
1- Ruptura da Igreja aconteceu meio século atrás
O ato deu origem a um processo de ruptura que abalou seriamente o domínio católico na Europa Ocidental e permitiu o surgimento de ramificações do cristianismo, como o luteranismo, a primeira religião protestante.
2- Protestante" abrange, em geral, seus dois movimentos históricos princi- pais – a Reforma Luterana e a Reforma Calvinista –, mas pode incluir também a Reforma Anglicana.
3- A Contrarreforma foi uma reação da Igreja Católica ao avanço da Reforma Protestante em meados do século XVI. O clero se reuniu no Concílio de Trento, entre 1545 e 1563, no qual reforçou a doutrina católica, tão questionada pelas novas igrejas cristãs; a infalibilidade do Papa e o investimento na formação de padres missionários para levar a mensagem católica para outras regiões do mundo.
Outras medidas da Contrarreforma foram a proibição da circulação de livros que fossem contrários ao pensamento católico e a instituição do Tribunal da Santa Inquisição, que julgou aqueles considerados hereges, sendo alguns condenados à morte na fogueira em praça pública. Tanto a Reforma como a Contrarreforma tiveram consequências na Europa e em outras regiões do mundo.
4- Quando falamos sobre o processo de formação da burguesia, ainda na Idade Média, muitos se tomam pela formação da classe burguesa que se destaca a partir da Revolução Industrial. Nesse sentido, acabamos por notar o desenvolvimento de uma confusão que simplesmente liga a burguesia medieval aos conceitos, pressupostos e valores morais que definem a burguesia contemporânea.
Em poucos termos, muitos acreditam que, já na Idade Média, a burguesia tentava de toda forma enriquecer ao ampliar as faixas de lucro ligadas à sua atividade econômica. Mesmo sendo empreendedora e ambiciosa, não cabe a nós dizer que os burgueses sentem, pensam e agem de uma mesma forma por séculos a fio. Nesse sentido, podemos ver a existência de características que podem marcar uma profunda diferença entre os burgueses da Baixa Idade Média e dos outros tempos históricos.
Nos primeiros séculos de seu aparecimento, os comerciantes ainda eram tomados por preceitos comerciais bastante ligados aos valores cristãos. Sob tal influência, vemos que muitas corporações de ofício combatiam a obtenção de lucros abusivos com a estipulação do chamado “justo preço”. Em suma, esse tipo de preço consistia na soma da matéria-prima e da mão de obra empregada na obtenção da mercadoria.
Primeiramente, podemos ver que tal prática foi um verdadeiro entrave para que o acúmulo de capital acontecesse rapidamente entre a burguesia europeia. Contudo, a elevação dos índices populacionais acabou provocando a dinamização da economia europeia que marca a transição entre o feudalismo e o capitalismo. Ou seja, mesmo com lucros reduzidos, vemos que a burguesia feudal prosperou e galgou espaços sociais e políticos cada vez mais importantes.
5- O processo de formação das monarquias nacionais européias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista, legitimado pela nascente classe burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse contexto de mudança, as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico.
Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa.
Por isso, podemos notar que o Estado Monárquico buscava preservar algumas tradições medievais e criar novos mecanismos de organização política. Nesse novo contexto, o poder local dos senhores feudais foi suprimido em favor da autoridade real. No entanto, os nobres ainda preservaram alguns importantes privilégios, principalmente no que se refere à isenção no pagamento de impostos. Somente os burgueses e a classe campesina estavam sujeitas às cobranças de taxa.
6- A Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa ocorrido na Europa, no século XVI. Esse reformismo religioso foi iniciado por Martinho Lutero, um monge alemão insatisfeito com a cobrança de indulgências pela Igreja Católica. Lutero elaborou as 95 teses e fundamentou uma teologia que deu origem a novas denominações dentro do cristianismo.
7- 31 de outubro de 2021 9:40 AM BRT – 31 de outubro de 2021 12:20 PM BRT.
8-Aprofundando seus estudos, concluiu que o homem só se pode salvar pela fé incondicional em Deus, não pelas obras praticadas ou pela indulgência comprada.
Explicação: