História, perguntado por vanessagabriele, 10 meses atrás

Reflita e Responda
1) De que modo o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro entende a questão da identidade cultura indígena?
2)Segundo o antropólogo, existe uma ideia muito forte que enxerga a diversidade cultural como uma etapa evolutiva rumo a uma padronização de cultura. Em sua opinião, qual é o problema dessa concepção, bastante presente no senso comum?
3)Qual é o tema central defendido no trecho selecionado da canção "Eju Orendive"?
4)Com base na leitura da letra da canção, pode-se dizer que os indigenas observam uma postura receptiva e aberta da sociedade brasileira para a preservação da cultura indigena?
5)que relação pode ser estabelecida entre o texto de Eduardo Viveiros de Castro e a canção do grupo Brô MC's?
6)Descreva a foto do documento 3 e explique por que a imagem pode ser vista como uma síntese da ideia de diversidade cultural?

Soluções para a tarefa

Respondido por gatinholucas77p965g9
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Primeiramente deixo bem claro que respondi de acordo com meu conhecimento, não estou dizendo que tudo está claramente correto.

Respostas:
1: Que índio não é uma questão de cocar de pena, urucum e arco e flecha, algo de parente e evidente nesse sentido estereotipificante, mas sim uma questão de“estado de espírito”. Um modo de ser e não um modo de aparecer. Na verdade, algos (ou menos) que um modo de ser: a indianidade designava para nós um certo modo de devir, algo essencialmente invisível mas nem por isso menos eficaz: um movimento infinitesimal incessante de diferenciação, não um estado massivo de “diferença” anteriorizada e estabilizada, isto é, uma identidade. (Um dia seria bom os antropólogos pararem de chamar identidade de diferença e vice-versa.)
2: Ruím, por falta da valorização dos costumes e modo de vida do índio, não é a toa que existem menos índio que ainda vivem de acordo com suas tradições e origens.
3: Que um índio não vai deixar de ser o que é por apenas tem uma vida social ou em viver em sociedade com os grupos sociais do dia-a-dia.
4: Sim, pois eles querem viver como qualquer outra pessoa sem deixar suas origens e tradições de lado, ou seja, querem continuar sendo índios mesmo vivendo em sociedade.
5: Tanto na canção como no texto, podemos ver a caracterização da identidade do índio, ou seja, mostrar quem realmente é o índio (No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é), mostrando que o índio não precisa ser o mesmo de 500 anos atrás para ser índio, não; apenas saber sua origem e tradições.
6: Na fotografia há dois homens, um branco e um índio, podemos ver a diversidade cultural na forma de vestir, falar, andar, comer, trabalhar e entre outras.[…] A cultura em si no Brasil é uma mistura de várias outras, podemos ver na fotografia duas culturas em apenas uma só.
Respondido por marigiorgiani
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Resposta da 1)

Como a maioria dos antropólogos e estudiosos da área, Eduardo Viveiros de Castro define que o índio vai além daquela percepção que nos é passada no primário, do homem que carrega arco e flecha e veste um cocar. Nessa visão estereotipada, o índio que não segue esse modelo deixa de ser visto pela sociedade e pelos órgãos como índio, ele é aculturado de sua identidade original.

Segundo ele, essa "desindianização" levou ao surgimento de órgãos como as Comissões Pró-Índio e as Anaís (Associação Nacional de Ação Indigenista).

Resposta da 2)

É totalmente negativo, pois divide a sociedade em evoluídos e não evoluídos de acordo com a diversidade cultural. Ou seja, aqueles povos e sociedades que seguem o mesmo padrão cultural, religioso, social e tecnológico são mais evoluídas do que aquelas que ainda não se desligaram de suas individualidades.

No texto, o autor traz o conceito de etnias subemergentes, que seriam os coletivos que seguem para um afastamento de sua própria história e identidade. E a sociedade quer se ver livre desse processo, tratar como se esse abandono cultural fosse uma decisão exclusiva daqueles povos, pois "não temos nada a ver com isso".

Resposta da 3)

Defende-se a ideia de que a inserção do índio na sociedade padrão não fará com quem ele deixe de ser quem é. Alguns irão se adaptar a esse modelo social, mas muitos (provavelmente a maioria) sentirão falta do que eram antes, e viverão frustrados.

Inclusive, a taxa de suicídio entre os índios que perdem seu elo cultural é muito alta, pois não veem sentido em viver tentando ser outra pessoa.

Resposta da 4)

Sim, pois mesmo vivendo em sociedade com pessoas que não compartilham de suas origens e cultura, eles buscam formas de manter vivas suas tradições e torná-las conhecidas por aqueles que não a conhecem, ou que a conhecem de forma estereotipada.

Viver em sociedade não deve significar, para eles, perder a cultura e a identidade histórica e cultural que tanto amam.

Resposta da 5)

Ambos materiais tratam a identidade do índio, que normalmente é visto pelo brasileiro como o ser que mora em cabanas na floresta, vive de pesca e caça e não conhece a tecnologia sendo, portanto, um povo atrasado.

Porém eles estavam aqui antes dos portugueses chegarem, e de certa forma sua cultura e identidade está presente em toda a população brasileira, bem como a cultura africana. Assim, o índio não é exatamente aquele selvagem do descobrimento do Brasil, mas o índio é um conjunto de tradições que nos acompanham cotidianamente.

Resposta da 6)

A fotografia expressa a ideia de diversidade cultural por trazer dois homens de culturas opostas, sendo um deles branco e o outro um índio. eles apresentam formas diferentes de se vestir, portar, andar, socializar, comer e trabalhar.

A imagem representa o que dissemos no item 5, de que a população brasileira é um misto de diversas culturas e origens, e em cada canto do país e da sociedade é possível encontrar um aprendizado sobre alguma sociedade que nos é desconhecida.

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Anexos:
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