reflexão sobre trabalho em tempo da pandemia
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Resposta: “O conceito de trabalho pós-covid vai ser completamente diferente daquilo que a gente tinha. Vamos ter que descobrir novas formas de nos relacionar com o público, com o governo, novas formas de atender às nossas demandas funcionais. E a gente está usando esse momento pra refletir, treinar, fazer capacitações de educação a distância e de ferramentas das novas tecnologias, mas também, para reprogramar as nossas atividades didáticas e funcionais para esses desafios que vão ser postos. Acho que é um momento muito especial em que os trabalhadores da Ufal, nesse momento, têm que se reinventar, mas a gente não pode abrir mão de preservar a vida”, enfatizou o reitor Josealdo Tonholo.
Na data em que se comemora o Dia Internacional dos Trabalhadores, em alusão à greve de 1886, iniciada nos Estados Unidos, quando se reivindicava melhores condições de trabalho, vemos boa parte do mundo ainda gritando pelo mesmo motivo. Com a pandemia de coronavírus, profissionais da saúde lutam por proteção. Até a longa jornada, premissa de conflito trabalhista, já não é um peso. O esforço é para salvar vidas, e em outras áreas, para não parar, se adaptar a uma realidade que chegou mais rápido do que muitos imaginavam.
Está sendo assim com os trabalhadores da maior instituição de educação de Alagoas. E dentre tantos desafios, repensar sobre os conceitos de “essencial” e “lar”, que ganharam projeção e novas aplicabilidades nos últimos meses. “Enfrentamos com coragem e dignidade os obstáculos e lutas diárias. Neste 1º de maio parabenizo todos os servidores, efetivos ou terceirizados, que têm se unido para, juntos, atravessarmos esse momento adverso, solidificando cada vez mais a nossa instituição. Somos uma grande família! Parabenizo também os do HU, que tão aguerridamente têm demonstrado força, capacidade, respeito e comprometimento”, enalteceu Eliane Cavalcanti, vice-reitora da Ufal.
O dia 1º de maio deveria ser de pausa, descanso, mas além de reflexão, a data vai ser de preparativos para o futuro, como resumiu Tonholo: “São momentos em que a gente tem muito a aprender. O nosso fazer, o nosso dia a dia não vai ser igual ao que era antes quando a gente retomar as atividades. Definitivamente, não vai ser. Mas a gente está trabalhando para que sejamos melhores”.