Reflexão sobre a história,O perigo de uma história única
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Resposta:
Em "O Perigo de Uma História Única", Chimamanda Ngozi Adichie nos ensina que é "impossível falar sobre a história única sem falar do poder", isso porque as histórias únicas costumam surgir como versões contadas por quem foi "maior que o outro". Para Chimamanda, quem conta essas histórias únicas, de que maneira o faz e quando o realiza, tudo isso se liga a estruturas de poder e dominação [1].
Essa estratégia de dominar a partir de narrativas não envolve apenas o fato de contar a história de outra pessoa, mas também e especialmente a habilidade de fazer dessa história a "história definitiva dessa pessoa." Ao se propor definitiva, a história única aprisiona e cria estereótipos, o que é muito problemático, já que estereótipos costumam ser incompletos [2].
Pois bem, de que maneira a crítica levantada por Chimamanda pode ser útil para refletir a respeito do ensino jurídico?
De que forma a incompletude e definitividade da história única podem gerar reflexões proveitosas sobre o ensino do Direito?
Desde já, entendemos que é importantíssimo expor aqui que a nossa ideia com esse escrito não é jamais a de reforçar relativismos, negar a ciência ou propor revisionismo histórico, não é disso que trata este texto.
O que queremos é chamar a atenção para a incompletude e a precariedade das abordagens de conteúdos jurídicos que os externam como definitivos ou que os apresentam como saberes marcados por versões únicas e completas.
Explicação:
Em "O Perigo de Uma História Única", Chimamanda Ngozi Adichie nos ensina que é "impossível falar sobre a história única sem falar do poder", isso porque as histórias únicas costumam surgir como versões contadas por quem foi "maior que o outro". Para Chimamanda, quem conta essas histórias únicas, de que maneira o faz e quando o realiza, tudo isso se liga a estruturas de poder e dominação [1].
Essa estratégia de dominar a partir de narrativas não envolve apenas o fato de contar a história de outra pessoa, mas também e especialmente a habilidade de fazer dessa história a "história definitiva dessa pessoa." Ao se propor definitiva, a história única aprisiona e cria estereótipos, o que é muito problemático, já que estereótipos costumam ser incompletos [2].
Pois bem, de que maneira a crítica levantada por Chimamanda pode ser útil para refletir a respeito do ensino jurídico?
De que forma a incompletude e definitividade da história única podem gerar reflexões proveitosas sobre o ensino do Direito?
Desde já, entendemos que é importantíssimo expor aqui que a nossa ideia com esse escrito não é jamais a de reforçar relativismos, negar a ciência ou propor revisionismo histórico, não é disso que trata este texto.
O que queremos é chamar a atenção para a incompletude e a precariedade das abordagens de conteúdos jurídicos que os externam como definitivos ou que os apresentam como saberes marcados por versões únicas e completas.
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