História, perguntado por hzanchi, 1 ano atrás

Refletir sobre a tolerância religiosa a partir do
processo de expansão muçulmana... reino arabe

Soluções para a tarefa

Respondido por RaíSilva
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No império árabe havia a tolerância cultural e religiosa: respeitavam os judeus e cristãos, que em troca pagavam impostos mais altos do que os mouros (habitantes dominados que se converteram ao islamismo). Assim havia espaço para seguir suas crenças religiosas sem ser perseguidos e mortos.

Respondido por diegovinicius200
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Resposta:

Os muçulmanos tem uma longa história de tolerância religiosa. Judeus e cristãos eram tolerados em suas terras por serem “os povos do livro”. Na visão dos califas, eles mereciam mais respeito que os pagãos, porque seguiam as escrituras reveladas antes de Maomé – a Torá e a Bíblia – e suplantadas pelo Alcorão. Por isso, os monoteístas viviam em comunidades protegidas, os dimmis, onde podiam seguir sua fé e administrar assuntos domésticos como herança, casamento e divórcio.Bom exemplo dessa coexistência aconteceu na península Ibérica entre invasão islâmica (no ano de 711) e a reconquista dos reis católicos (1492). Sob as dinastias muçulmanas, a região no sul da Espanha, hoje conhecida como Andaluzia, virou um caldeirão, que daria origem a um estilo de arquitetura singular e a diversas manifestações culturais como o flamenco, cultura fruto da diversidade cultural.

Porém:

Os “povos do livro” não tinham plenos direitos. Na verdade, eles eram cidadãos de segunda classe. Além de pagar um imposto especial, o yizya, não podiam testemunhar contra muçulmanos, portar armas ou possuir escravos. Mesmo assim, judeus e seitas cristãs minoritárias viviam melhor na Andaluzia que nos territórios da Cristandade. Houve perseguições ocasionais durante a dominação muçulmana,Mas nada que se compare à brutalidade da Inquisição Católica”.

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