Referência: BAGNO, Marcos. A língua de Eulália – novela sociolinguística. Ed. Contexto, 1998.
A partir da leitura do material "A língua de Eulália", responda aos questionamentos que se seguem:
3. Do ponto de vista das classes sociais, qual a relação entre variedades linguísticas e a forma como as classes mais abastadas usam a língua?
4. Na página 20 e 21, o autor fala sobre as variedades geográficas, de gênero, socioeconômicas, etárias, de nível de instrução, urbanas, rurais, etc.
— E cada uma dessas variedades equivale a uma língua? — pergunta Emília.
— Mais ou menos — responde Irene.
— Na verdade, se quiséssemos ser exatas e precisas na hora de dar nome a uma língua, teríamos de dizer, por exemplo, falando da Vera: “Esta é a língua portuguesa, falada no Brasil, em 2001, na região Sudeste, no estado e na cidade de São Paulo, por uma mulher branca, de 21 anos, de classe média, professora primária, cursando universidade” etc. Ou seja, teríamos de levar em conta todos os elementos — chamados variáveis — que compõem uma variedade. É como se cada pessoa falasse uma língua só sua...
Nesse sentido, o que o autor quis afirmar com esse trecho?
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1. As variantes linguísticas são diversas. Dentre estas, há a variante social, que é utilizada pelas classes mais abastadas como forma de diferenciação, porque indicam a existência de maior escolaridade. A obra "A língua de Eulália" aborda justamente o preconceito direcionado a quem utiliza variantes menos prestigiadas.
2. O texto cita a realidade das variantes regionais. Em países continentais como o Brasil, é comum a diferença entre sotaques e regionalismos. E por isso, por vezes, diz-se que cada região fala uma língua diferente da outra, ainda que todas sejam a língua portuguesa.
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