Reescreva a fala do pai, flexionando o verbo para o tempo do pretérito imperfeito do indicativo.
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Resposta:
Os tempos verbais são formados a partir da referência ao momento em que se realiza a enunciação. Referem-se, assim, ao momento em que se fala (presente); a um momento anterior ao da fala (passado ou pretérito); ou a um momento posterior ao momento em que se fala (futuro).
Com isso, temos que o pretérito imperfeito do indicativo designa um fato passado, mas não concluído (imperfeito = não perfeito, inacabado). Transmite uma ideia de continuidade e duração, podendo indicar, por exemplo, uma ação que se configurou como hábito.
Com relação à conjugação, os verbos no pretérito imperfeito do indicativo seguem os seguintes paradigmas:
Verbo falar (-ar, 1ª conjugação)
1ª pessoa – singular Eu falava
2ª pessoa – singular Tu falavas
3ª pessoa – singular Ele/ela falava
1ª pessoa – plural Nós falávamos
2ª pessoa – plural Vós faláveis
3ª pessoa – plural Eles/elas falavam
Verbos comer e partir
(-er / -ir, 2ª e 3ª conjugações), respectivamente
1ª pessoa – singular Eu comia / partia
2ª pessoa – singular Tu comias / partias
3ª pessoa – singular Ele/ela comia / partia
1ª pessoa – plural Nós comíamos / partíamos
2ª pessoa – plural Vós comíeis / partíeis
3ª pessoa – plural Eles/elas comiam / partiam
Os modelos fixos de conjugação dos verbos correspondem à terminação dos verbos na forma nominal do infinitivo e, logo, à sua vogal temática. Assim, dentre os verbos regulares*, temos os de 1ª, 2ª e 3ª conjugações, conforme exemplos:
1ª conjugação: -ar – falar, andar, estudar etc.
2ª conjugação: -er – comer, beber, agradecer etc.
3ª conjugação: -ir – partir, subir, fingir etc.
* Verbos regulares são aqueles que seguem um paradigma comum de conjugação, sem alteração do radical. Exemplo: cantar, radical: cant- (a conjugação acontece sem que essa partícula se altere