redação uma redação de carácter dissertativo sobre O imposto sobre grandes fortunas é uma injustiça para os ricos?
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ok
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O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) está previsto na Constituição Federal de 1988, no inciso VII do Artigo 153. Todavia, embora seja uma medida constitucional, o imposto nunca foi regulamentado e instituído no Brasil.
O imposto seria cobrado, portanto, sobre aqueles patrimônios considerados grandes fortunas, ou seja, ficaria estabelecida uma alíquota (porcentagem) que define em quanto o patrimônio deve ser tributado. A definição de “grandes fortunas”, por sua vez, gera bastante controvérsia, pois pode ter diferentes pontos de vista no debate.
Segundo a matéria da Oxfam, esse é um imposto que somente uma parcela da população com uma renda muito alta pagaria. Dessa forma, não teria impacto sobre a maioria dos cidadãos brasileiros. O IGF deve, portanto, começar no topo da pirâmide – identificar o 0,1% da população que tem a maior renda do país, tributar seus ativos e estabelecer regras mais rígidas contra sonegação do imposto. Ou seja, em síntese, quando falamos sobre taxar grandes fortunas, não estamos falando sobre cidadãos com casa própria ou um carro, mas sim sobre o 0,1% mais rico da população brasileira.
Já falamos aqui no Politize! sobre a desigualdade social no Brasil e também em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. Vimos que a desigualdade social é um problema permanente em todo o mundo, mas principalmente em países considerados em desenvolvimento, nos quais essa situação é um problema sistêmico e urgente.
Nesse contexto, quase 1/3 da renda total do país acaba se concentrando em uma camada social que representa apenas 1% da população. Já os 10% mais ricos do Brasil concentram 41,9% da renda total. Segundo a Oxfam, a implementação do IGF não faria com que os mais ricos deixassem de ser ricos e poderia significar um ganho importante em políticas públicas para os mais pobres.