redação sobre vandalismo
Soluções para a tarefa
Os contêineres colocados para recolher lixo orgânico nas ruas e nos bairros da Capital estão sendo alvo de vândalos. Para o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, as ações são orquestradas por criminosos que formariam uma máfia com o intuito de impedir a implantação do serviço de recolhimento. Até o momento, já passou de uma dezena o número de unidades depredadas, sendo o fogo o meio escolhido pelos delinquentes para a danificação.
Esses ataques ao patrimônio público têm ocorrido durante a madrugada, quando diminui o fluxo de público nas vias da cidade e é mais difícil que alguém possa identificar os autores das ações. De acordo com informações fornecidas pela prefeitura, cada equipamento de coleta custa cerca de R$ 4 mil, o que dá bem uma ideia de o quanto já houve de prejuízo para o Erário. Se esse processo de destruição não for imediatamente estancado, não é difícil prever que os recursos públicos empregados para a aquisição irão pelo ralo em escala crescente.
Essa guerra contra os inimigos do patrimônio público não pode ser perdida pela sociedade. Ela já vem de muito tempo, como se verifica constantemente em relação aos monumentos e à estatuária públicos, uma verdadeira chaga que atenta contra a cultura e a história porto-alegrenses. Os turistas que vêm conhecer a principal cidade do Rio Grande do Sul não conseguem admirar parques, obras de arte em áreas abertas e estátuas, tamanho é o estado de degradação.
Diante desses ataques despropositados, espera-se que os órgãos públicos, principalmente por meio do Ministério Público e das polícias civil e militar, consigam chegar aos responsáveis por tais delitos. Também a população pode colaborar com denúncias aos setores afeitos ao trabalho de coleta de lixo. Manter a cidade limpa, de vândalos e de resíduos, é uma tarefa de todos.