redação sobre suicidio 100 linhas
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Suicidio
O suicídio é complexo e multifatorial. Ele envolve causas variadas e costuma estar relacionado a transtornos psíquicos de ansiedade, humor e personalidade, como a depressão, borderline, bipolaridade, abuso de drogas, entre outros fatores como bullying, dificuldades financeiras, perdas afetivas, problemas no trabalho, existência de doenças crônicas ou terminais e conflitos familiares também podem dar origem ao comportamento suicida.
Este é, sem dúvida nenhuma, um problema de saúde pública, até porque o suicídio está entre as principais causas de óbito no mundo. Ele traz muito sofrimento não apenas para quem comete o atentado contra a própria vida, mas também para as pessoas que conviviam com o indivíduo amigos e familiares geralmente se perguntam como não perceberam que havia algo errado e se penalizam porque não fizeram nada para impedir tal fim. De fato, uma pessoa com comportamento suicida reúne características específicas que dão pistas de que ela está prestes a se matar como por exemplo:
Apresentam alterações no comportamento as mudanças podem sinalizar o sofrimento profundo e indicar que algo realmente não vai bem normalmente elas perdem o interesse em atividades que antes davam prazer, ficam sem energia para realizar tarefas cotidianas, tornam-se mais impulsivas e podem ter dificuldades para tomar decisões e solucionar problemas que eram facilmente resolvidos.
As mudanças de humor são manifestações naturais, que acontecem conforme o dia e a situação, no entanto, alterações drásticas e bruscas no estado de espírito podem ser sintomas de comportamento suicida. Por exemplo, se alguém que é otimista repentinamente passa a ser pessimista ou se uma pessoa eufórica se torna depressiva sem razão aparente, essa mudança merece atenção especial.
Em muitos casos as ameaças de que a pessoa vai tirar a própria vida são alarmes falsos porem nem sempre não se trata do simples desejo de chamar a atenção, mas de um pedido de socorro, porque ela realmente está em sofrimento mental quem fala em se matar, pode realmente apresentar uma forte tendência suicida a pessoa que se afasta da família, se distancia dos amigos e deixa de participar de grupos estudantis, profissionais, esportivos e religiosos é uma das marcas do comportamento suicida mais precisamente isolamento social.
A OMS estima que 800 mil pessoas morram por suicídio a cada ano. Para cada pessoa que se suicida, ao menos, 6 pessoas são atingidas diretamente, que são parceiros, filhos, pais, mães, amigos ou até mesmo colegas de trabalho. Isso quer dizer que ao menos 4,8 milhões de pessoas podem ser expostas ao luto por suicídio em um ano. Infelizmente, alguns estudos mundiais estimam que este número pode chegar a 500 milhões.
A morte de pessoas próximas e queridas faz parte da vida de todos nós por mais que se tenha lidado com diversas perdas ao longo da existência, a morte exige que se lide com mudanças e sentimentos para muitos bastante difícil a tristeza profunda, a dor da perda, arrependimentos, questionamentos a respeito da relação com quem morreu, a ansiedade decorrente da necessidade de reorganização do grupo familiar ou social fazem parte do que pode ser chamado de luto.
É impossível não sofrer, mas de maneira geral, no final desse processo a vida retoma seu caminho e novos novos vínculos, novos projetos vão sendo criados no entanto, o processo de luto depois do suicídio de alguém próximo tem características próprias que o tornam mais difícil de atravessa. Os mesmos sentimentos que surgem em qualquer perda por morte aparecem acrescidos de vergonha, raiva e sentimentos de estigmatização. É comum cada um se perguntar se aquele suicídio poderia ter sido evitado, impedido.
A compreensão e a tolerância diante do outro e de si mesmo se ampliam. Quando o sobrevivente passa a ser capaz de conviver com o ataque violento que é o suicídio de alguém afetivamente próximo e suportá-lo, a sensação de impotência, de inutilidade ou a desesperança nos relacionamentos são superadas Práticas de cuidado de si e de outros podem ser instauradas ou retomadas num movimento de fazer por outros e por si o que talvez não tenha sido possível viver com a pessoa que se suicidou realizar ações que visem a saúde e o bem-estar de si mesmo e de outras pessoas são caminhos de retomada da potência e da possibilidade de interferir construtivamente no mundo a tristeza surgirá em muitos momentos, mas novos sentidos para a vida são criados e o ente querido pode ser lembrado com sentimentos amorosos.