Redação sobre os rios de São Paulo da cidade de São Paulo
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Resposta:
Atualmente (anos 2014-2015) o município de São Paulo e praticamente toda sua região metropolitana vivenciam uma séria crise no abastecimento de água. Entretanto, a observação de um mapa da rede hidrográfica do município , revela um grande paradoxo: como uma cidade estabelecida inicialmente entre três volumosos rios – Rio Tietê, Rio Pinheiros e Rio Tamanduateí, pode sucumbir à falta de água? A resposta é óbvia: esses rios estão degradados e transformaram-se, ao longo do tempo, em canais de esgotamento sanitário. Mas, e o restante da rede hidrográfica? Onde estão todos os córregos, riachos e nascentes que se observa no mapa? O paradoxo se acentua ainda mais ao revisitarmos a história de formação da cidade: foi exatamente a riqueza da rede fluvial do Planalto Paulistano que induziu o estabelecimento e florescimento da Vila de São Paulo. Entretanto, a história da cidade – e de suas diversas administrações ao longo do tempo, e em especial nas últimas décadas -, explicitam o descaso e/ou a gestão temerária de seus recursos hídricos.
A mancha urbana estabelecida pela cidade, desde sua fundação em 1554 até meados do século XIX, restringia-se a uma parte do interflúvio Anhangabaú-Tamanduateí, na bacia hidrográfica do Rio Tamanduateí, sub-bacia do Alto Tietê. A ocupação do território paulista está intimamente relacionada à presença do Rio Tamanduateí, antes mesmo da chegada dos colonizadores europeus. De acordo com Zagni (2004),
Além de fornecer alimentos, o rio Tamanduateí, constituía-se em importante via de conexão do litoral com o interior paulista. As trilhas indígenas eram associadas aos seus caminhos fluviais e mais tarde, os portugueses se serviram do leito navegável do rio.
Explicação:
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