Redação sobre os desafios que os profissionais têm enfrentado na saúde pública diante essa pandemia... (mínimo 10 linhas)
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Resposta:
Baixos investimentos
Atualmente, o SUS cobre cerca de 75% da população brasileira. Por si só, esse não é o problema, já que uma das bases do sistema é a universalidade, ou seja, garantir que todos tenham direito aos serviços de atenção à saúde.
No entanto, onde mora o desafio, então? A resposta é simples: nos baixos investimentos. Só em 2017, o governo bloqueou aproximadamente 42 bilhões de reais com gastos públicos, sendo que parte desse dinheiro era destinado ao SUS (para a implementação de melhorias técnicas, administrativas e de infraestrutura).
Com isso, os gastos permaneceram os mesmos, mas a verba que entrava era menor — somente 3,6% do orçamento estatal —, fazendo com que o sistema tivesse uma quebra e dificultando ainda mais o aprimoramento da saúde pública.
Além disso, a ineficiente administração financeira e o repasse irregular de orçamentos prejudicam a qualidade do trabalho, já que tendem a priorizar as unidades de média e alta complexidade, como os hospitais, em vez de investir na atenção básica.
Em outras palavras, mesmo com o financiamento baixo, uma forma de ultrapassar o desafio dos gastos públicos é organizando o orçamento estatal. Deve ser repassada uma quantia maior à atenção básica, para investimentos nas unidades de saúde, nas estratégias de atendimento à família, nos centros de atenção psicossocial e nos postos de saúde. Assim, será possível evitar as grandes ocupações nos hospitais — sobre a qual falaremos mais a seguir.
2. Doenças alarmantes
É preciso ter em mente que os desafios do SUS estão constantemente interligados. Os baixos investimentos não se refletem somente na superlotação dos hospitais, mas também no aumento das doenças alarmantes, na falta de profissionais, na baixa infraestrutura etc.
Constantemente, vemos notícias informando sobre novas crises e surtos epidemiológicos, sobretudo de doenças que estavam desaparecidas, como sarampo e febre amarela. Nós estamos vivenciando um exemplo dessa situação com a infecção mundial pelo COVID- 19.
Coronavírus no Brasil
A doença infecto-contagiosa surgida no final de 2019 na China infectou 80 mil indivíduos e provocou mais de 3 mil mortes. Se o cenário fosse limitado à população chinesa, seria um desastre menor, porém a doença causada pelo coronavírus infectou todos os países da Europa e da América do Sul, além daqueles mais próximos geograficamente da China.
O coronavírus no Brasil já atingiu quase mil casos identificados, mas a incidência está em franca expansão, pois existem 11 mil indivíduos suspeitos de ter a doença. Um site disponibilizado pela Organização Mundial de Saúde mostra o avanço da doença em tempo real.
Por meio das informações obtidas dos infectados, é possível concluir sobre a população de risco, que está entre 20 e 59 anos, e sobre aquela mais fragilizada imunologicamente para combater a doença, como os idosos acima de 60 anos, que vão a óbito devido à insuficiência respiratória.
A pandemia do coronavírus suscitou medidas emergenciais dos países e, especificamente no Brasil, foram estabelecidos o fechamento indeterminado de escolas e universidades públicas, o distanciamento social e a permanência de todos em suas residências para evitar a disseminação do problema.
Todavia, conforme alertado pelas autoridades do Ministério da Saúde, o coronavírus no Brasil vai colapsar o já debilitado sistema de saúde público, dificultando a assistência clínica aos mais graves devido à falta de leitos de terapia intensiva e de equipamentos de suporte ventilatório.
A realidade que estamos vivendo, com a transmissão sustentada do coronavírus no Brasil, é um cenário em que os baixos investimentos nesse setor e o número insuficiente e a precariedade dos equipamentos dificultam ainda mais o trabalho dos profissionais, colocando a saúde da população em risco e, ainda, aumentando os desafios cotidianos das equipes estratégicas.
Como a capacidade hospitalar não suportará uma demanda tão alta em pouco tempo, o cenário pior que está por vir é o colapso do serviço, em que os profissionais clínicos optarão por disponibilizar equipamentos de suporte respiratório para alguns pacientes e deixarão outros à própria sorte, situação que já ocorre na Itália.
Outras questões clínicas relevantes
Outra questão preocupante é o forte movimento da população contra as vacinas nos últimos anos, principalmente pelo receio do desenvolvimento de patologias a partir delas. Isso ocasionou o surgimento de doenças, assim como o retorno de outras que, até então, estavam erradicadas.
Também surgiram boatos sobre as reações adversas ou doenças que as vacinas podiam causar, como paralisia dos membros inferiores, autismo etc., que foram refutados veementemente pela comunidade científica.
Dessa forma, o trabalho dos profissionais públicos (tanto na porta de entrada quanto nas secretarias) teve que ser redobrado para dar conta do atendimento de enfermidades já antigas. Eles também têm o papel de evitar o crescimento da mortalidade, modificando a gestão e a atuação constantemente.
Resposta:
Em meio a uma pandemia, os profissionais de saúde são os que mais sofrem, afinal eles colocam suas vidas em risco para cuidar nossas, e claro que essas profissões tem inúmeros desafios, e é apenas em situações assim que conseguimos ver o quão difícil é trabalhar na área da Saúde.
Médicos e Enfermeiros se encontram frente a frente com o vírus no dia a dia, tendo um grande problema com o risco de infecção, então é claro que é um trabalho repleto de riscos, Fazer plantões, cuidar do enfermos e Trabalhar todos os dias são desafios que esses enfrentam todos os dias