redação sobre o Brasil
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O CRESCIMENTO ECONÔMICO E A EXPANSÃO DA CLASSE MÉDIA BRASILEIRA
Na história brasileira, encontramos alguns períodos em que a população mais pobre teve um aumento do padrão de vida, contudo, foram fases pouco duráveis, em geral sucedidas por crises. No entanto, desde 2002 a população mais pobre vem passando por um momento de melhora da qualidade de vida, que mostra-se bastante estável e crescente, uma vez que nos últimos dois anos, 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza e emergiram para a classe C. Acredita-se que isso deva-se ao aumento significativo das exportações, à elevação dos preços internacionais das mercadorias brasileiras, à baixa inflação, à valorização do real e ao fato de a dívida externa deixar de ser afetada pela variação do dólar.
Ao que tudo indica, o Brasil finalmente tem conseguido reduzir a população miserável, ao mesmo tempo em que forma uma sociedade de consumo de massa. Esse novo retrato da pirâmide social brasileira impulsiona a economia, e deixa o país mais próximo da possibilidade de abandonar o subdesenvolvimento. Em 2005, as classes D e E representavam 51% da população; três anos depois, esse número caiu para 39%.
Apesar da fase animadora, deve haver preocupação com relação aos programas sociais e a política governamental de dar reajustes salariais acima do salário mínimo. São medidas que contribuíram para que a classe C emergisse, contudo, o custo fiscal é muito grande e não há como sustentar essas políticas para sempre. Promover a ascensão da população com dinheiro público não é o mais recomendável, e não é adequado que os programas sociais transformem-se em elementos inibidores da oferta de trabalho.
É interessante notar que na classe C, 1/5 da população tem computador e 1/20 tem acesso à internet com banda larga. Ocorre um gradual aumento do acesso ao conhecimento e também ao ensino superior, através das políticas afirmativas das cotas e da oferta de bolsas em universidades privadas, para as classes populares. Claramente, é um fator decisivo para que ocorra uma expansão da classe média; fenômeno imprescindível para que não ocorra uma estagnação econômica. Assim, pode-se dizer que o conhecimento está sim promovendo o progresso social no âmbito da economia. No entanto, é uma situação bastante contraditória, visto que 27% desta classe social é analfabeta ou possui apenas o nível básico.
As idéias positivistas defendiam um governo de pessoas cultas e escolarizadas, para que a desordem não impedisse o progresso. No entanto, a classe C, agora com maiores oportunidades de emprego, salários mais altos, e acesso a produtos bancários de crédito formará nos próximos anos uma importante força eleitoral. Essas pessoas serão decisivas na escolha dos novos representantes políticos, mas dificilmente o fato de não constituírem uma classe intelectual impedirá que, através das eleições, o progresso econômico brasileiro continue.
Na história brasileira, encontramos alguns períodos em que a população mais pobre teve um aumento do padrão de vida, contudo, foram fases pouco duráveis, em geral sucedidas por crises. No entanto, desde 2002 a população mais pobre vem passando por um momento de melhora da qualidade de vida, que mostra-se bastante estável e crescente, uma vez que nos últimos dois anos, 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza e emergiram para a classe C. Acredita-se que isso deva-se ao aumento significativo das exportações, à elevação dos preços internacionais das mercadorias brasileiras, à baixa inflação, à valorização do real e ao fato de a dívida externa deixar de ser afetada pela variação do dólar.
Ao que tudo indica, o Brasil finalmente tem conseguido reduzir a população miserável, ao mesmo tempo em que forma uma sociedade de consumo de massa. Esse novo retrato da pirâmide social brasileira impulsiona a economia, e deixa o país mais próximo da possibilidade de abandonar o subdesenvolvimento. Em 2005, as classes D e E representavam 51% da população; três anos depois, esse número caiu para 39%.
Apesar da fase animadora, deve haver preocupação com relação aos programas sociais e a política governamental de dar reajustes salariais acima do salário mínimo. São medidas que contribuíram para que a classe C emergisse, contudo, o custo fiscal é muito grande e não há como sustentar essas políticas para sempre. Promover a ascensão da população com dinheiro público não é o mais recomendável, e não é adequado que os programas sociais transformem-se em elementos inibidores da oferta de trabalho.
É interessante notar que na classe C, 1/5 da população tem computador e 1/20 tem acesso à internet com banda larga. Ocorre um gradual aumento do acesso ao conhecimento e também ao ensino superior, através das políticas afirmativas das cotas e da oferta de bolsas em universidades privadas, para as classes populares. Claramente, é um fator decisivo para que ocorra uma expansão da classe média; fenômeno imprescindível para que não ocorra uma estagnação econômica. Assim, pode-se dizer que o conhecimento está sim promovendo o progresso social no âmbito da economia. No entanto, é uma situação bastante contraditória, visto que 27% desta classe social é analfabeta ou possui apenas o nível básico.
As idéias positivistas defendiam um governo de pessoas cultas e escolarizadas, para que a desordem não impedisse o progresso. No entanto, a classe C, agora com maiores oportunidades de emprego, salários mais altos, e acesso a produtos bancários de crédito formará nos próximos anos uma importante força eleitoral. Essas pessoas serão decisivas na escolha dos novos representantes políticos, mas dificilmente o fato de não constituírem uma classe intelectual impedirá que, através das eleições, o progresso econômico brasileiro continue.
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