Português, perguntado por AmandaRibeiro023, 1 ano atrás

Redação sobre machismo(25linhas no mínimo)me ajudem, por favor!

Soluções para a tarefa

Respondido por pyetra2351
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Em pleno século XXI, e as mulheres ainda tem que se preocupar com a roupa que vão sair, se o short não esta curto demais, se a blusa não esta mostrando ‘’mais do que deve’’, isso tudo para não correr o risco de ser abusada sexualmente ou ser chamada de xingamentos horríveis
Há décadas atrás o único papel das mulheres era ficar dentro de casa e cuidar dos filhos, pois não podiam ir trabalhar por causa do machismo da sociedade, se um homem batesse na mulher era normal de se ver
Respondido por maguidazinhastyles
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O machismo brasileiro

 A subjugação da mulher pelo homem é uma violência antiga e, ainda hoje, combatida. Um exemplo disso a luta de mulheres, no século XX, de diversos países realizaram movimentos pelo sufrágio universal, que garante o direito ao voto feminino. Essa violência não permanece no âmbito político, mas também se estende ao social, legitimando agressões físicas, morais e psicológicas. Sua persistência se deriva do fato da não intervenção educacional sobre o tema e a impunidade para casos específicos de crimes contra o gênero.

O machismo é o pensamento que leva a crer que o homem possui poder sobre a mulher e, mediante a isto, muitos invadem o espaço dela para impor suas vontades. Isso ocorre principalmente pela falta de abordagem nas escolas sobre essa violência. A grade curricular não inclui a questão humanitária e sobre os direitos femininos, acarretando a perpetuação do senso comum na sociedade.

Ademais, a justiça não está sendo rigorosa quanto a penalidade do crime e a segurança. De acordo com o levantamento de dados realizado pela GloboNews, no estado de São Paulo somente 15,7% dos casos de estupro o criminoso é preso. Este estudo demonstra o descaso da segurança pública quanto aos crimes contra a mulher, onde abre margem para mais casos, pois se o criminoso não sofre represálias e não é mantido encarcerado, pode acometer mais vítimas e, não obstante, legitima o poder dos agressores.

Portanto, órgãos como o Ministério da Educação deve reformular a base comum curricular de forma que coloque em pauta a questão dos direitos femininos e, também, as instituições de educação deve promover e reforçar a conversa e o debate sobre o tema. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública precisa se encarregar de investir na criação de políticas públicas que facilite a ação de órgãos públicos da justiça em tais casos e aumentar a penalidade para o feminicídio.

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