redação sobre imagem cinematográfica
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Resposta:
A nossa trajetória através da imagem cinematográfica percorre um caminho que tem início no cinema clássico, um sistema de representação onde o sexo e a morte são significados através do gesto simbólico. No período maneirista, estes elementos são diluídos nos artifícios da representação, convertendo-se em miragem imaginária. E, finalmente, no cinema pós-clássico o sexo, a morte e a violência são exibidos de maneira nua e crua. O corpo se transforma assim em objeto de uma constante profanação visual dando asas ao gozo escópico. Não há limites, tudo é possível, tudo pode ser visto, não há lugar para a intimidade, para um espaço sagrado no corpo humano. É o império da transparência e do Real como sinistro.
Antes de mais nada, ou seja, antes de entrar nesta aventura que supõe refletir sobre a trajetória do cinema, é necessário fazer algumas definições de partida.
Seguindo o caminho trilhado por Jesús González Requena (1996), nós propomos três registros para pensar e analisar um texto, seja este cinematográfico, um vídeo, em suma, um texto audiovisual.
Em primeiro lugar temos o registro Semiótico que é a dimensão daquilo que no texto se entende, pois pode ser articulado. Trata-se de algo que a inteligência pode constatar, pois está organizado como uma rede de diferenças, portanto rede de significantes. É tudo que podemos pensar como signos.
Em segundo lugar temos o registro Imaginário que é a dimensão daquilo que conhecemos, mas sem ser articulado, sem vir a ser significação. É algo que funda o aspecto desejável de uma imagem, sustentado em um jogo de analogias antropomórficas. É a ordem do que podemos ver, entender, reconhecer como imagem.
E temos, por fim, o registro Real. É a dimensão daquilo que no texto se resiste ao seu reconhecimento, à nossa inteligência, é aquilo que está além da imagem, da forma e do seu significado. O real do texto aparece em sua matéria mesma, em sua textura. O real é, segundo Requena, uma mancha, ou uma construção que leva ao desaparecimento da imagem, ao término dos signos reconhecíveis.
O real é. Esta é a definição mais precisa, mas também é a mais difícil, segundo o autor. Vamos abordar o verbo ser, aqui, como intransitivo. O real é algo que é alheio a toda previsão, a toda predição, a toda explicação, a toda inteligibilidade.
O real é, em outros termos, o incognoscível, ou seja, o que não pode ser conhecido, que Eu não reconheço, que não compreendo.
No cruzamento destes três registros é onde, segundo Requena (1998), podemos situar o Sujeito. Este sujeito é o sujeito da experiência. O plano simbólico é, portanto, o plano da experiência de um sujeito diante do texto.
Um relato (um filme, um teatro, um livro) é uma história narrada de uma série de acontecimentos que afetam a um grupo de personagens, Mas também é algo mais: é uma trama, um entrelaçado, no qual estes acontecimentos e estes personagens se ligam em termos de conflito.
Explicação:
espero que tenha ajudado a imagem cinematografia é muito rica em explicação como o cinema, fiz este resumo como base para você