Português, perguntado por tatasgs2009, 1 ano atrás

redaçao sobre assedio moral​

Soluções para a tarefa

Respondido por guto9420
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Resposta:

Diferentemente do assédio sexual, o assédio moral no trabalho é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho. O assédio moral é mais comum em relações hierárquicas autoritárias e antiéticas, de um ou mais superiores, as quais desestabilizam a relação da vítima com o ambiente, forçando-a a desistir do emprego. Tudo isso acarreta prejuízos materiais e emocionais para o trabalhador e para a empresa para a qual ele presta serviços. (...) São exemplos de potenciais condutas de assédio moral no trabalho: a sobrecarga imotivada de tarefas; a crítica ou a brincadeira de mau gosto em público; a revista vexatória; o isolamento; as instruções confusão com vista a levar o trabalhador a erro. O assédio moral, obviamente, interfere diretamente na vida do trabalhador, ocasionando também graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, o desemprego ou mesmo a morte.

Respondido por Marlonlyra11
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Resposta:

Tema: Combate ao assédio moral no trabalho

Explicação:

Na obra "A República", o filósofo grego Platão idealiza uma cidade livre de desordens e problemas, em que o povo trabalha em conjunto para superar todos os obstáculos. Fora da ilustre produção literária, com ênfase na sociedade brasileira hodierna, percebe-se o oposto dos ideais de Platão, visto que o assédio moral no trabalho representa um obstáculo de grandes proporções. Assim, é notório que esse cenário antagônico é fruto tanto do comportamento abusivo de superiores, quanto dos locais de trabalho que são machistas.  

Em primeira análise, é imperioso analisar a ausência de medidas governamentais para combater o comportamento abusivo dos patrões. De acordo com o artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os indivíduos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, porém esse preceito não é concretizado na sociedade, uma vez que o Estado não cria medidas públicas voltadas ao abuso em locais de trabalho e, como consequência dessa negligência, observa-se a conduta de diversas chefias que abusam de sua autoridade sobre os empregados. Dessa forma, fica claro, que as autoridades, com urgência, precisam mudar o seu posicionamento diante do impasse.  

Outrossim, é crucial explorar o efeito da sociedade ser historicamente machista como outro agente influenciador do revés. De acordo com a lei 8.112/1990, se o local não mantiver a conduta compatível com a moralidade, é cabível a denúncia e até mesmo a efetuação da prisão. Diante desse pressuposto, percebe-se que o machismo tem seu histórico como opressão ás mulheres em diversos campos. Destarte, tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o sexismo contribui para a perpetuação desse cenário caótico.  

Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação dos desafios para combater o assédio moral no trabalho. Assim, o Ministério da Comunicação - órgão governamental responsável pelas telecomunicações do país - deve criar, mediante verbas governamentais, planejar campanhas educativas e informativas. Isso pode ser feito por meio de profissionais da área de psicologia, em lugares como rádio, televisão e internet, de modo a utilizar a mídia como ensinamento para garantir um local de trabalho seguro para as mulheres, a fim de encorajem as vitimas do problema. Com essa ação, a sociedade brasileira poderá chegar perto das convicções platônicas e, além disso, alcançar o bem-estar social.

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