Redação sobre A Preservação da saúde mental na era do "Novo Normal"
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Resposta:
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão representa 4,3% das doenças e é uma das principais causas de incapacidade no mundo, enquanto que o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo desde 2017, são cerca de 18,6 milhões de brasileiros com transtornos de ansiedade no país. As consequências econômicas dos transtornos mentais e comportamentais têm uma estimativa de perdas em US$ 16,3 trilhões entre 2011 e 2030. Com a pandemia da COVID-19, as estatísticas de pessoas afetadas por transtornos mentais e comportamentais devem crescer nos próximos meses, colocando a saúde mental como assunto prioritário na pauta de empresas e da sociedade como um todo.
Uma pandemia, segundo a Fiocruz implica em uma perturbação psicossocial que pode ultrapassar a capacidade de enfrentamento da população afetada. Sabe-se que todos sofrem tensões e angustias em algum grau. É preciso pensar em alternativas para lidar com os sentimentos nesse momento, estabelecer diálogo com pessoas significativas e organizar rotina pessoal e para o trabalho são possibilidades importantes. Pode-se fazer uso do que está disponível nas redes sociais, por exemplo, para encontrar alternativas práticas que proporcionem a sensação de segurança e bem-estar, à sua maneira, a partir dos hábitos e interesses pessoais. Este pode ser também um momento de aprender novas habilidades, sejam técnicas ou cotidianas e, para que isso ocorra, é preciso estar aberto e perceber essas oportunidades.
O “novo normal” de aspectos relacionados à vida e ao trabalho podem contribuir para o aumento das fragilidades emocionais. Entre um terço e metade da população exposta pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, de acordo com a magnitude do evento e o grau de vulnerabilidade. Assim, a redução do estresse e o fortalecimento do apoio social, por exemplo, são indicações do Guia de Intervenção Humanitária da Organização Pan-americana da Saúde, para situações humanitárias, inclusive de pandemia, em que o nível de estresse das pessoas costuma ser muito alto. Assim, entende-se que o apoio social pode diminuir muitos dos efeitos adversos do estresse e é um componente essencial da proteção, inclusive para minimizar sintomas físicos que não têm causas físicas e também alterações do humor e do comportamento que podem causar preocupação, pois podem gerar prejuízo às pessoas.