redação rompimento da barragem de brumadinho
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Resposta:
Após somente 2 anos desde o rompimento da barragem de Mariana, em 25 de janeiro de 2019 o município de Brumadinho sofreu um incidente semelhante. Os rejeitos tóxicos advindos da mineração de ferro na rota da Mina Córrego do Feijão inundaram a área administrativa da empresa Vale e uma comunidade próxima, denominada Vila Ferteco. Como resultado, houve grande perda social e ambiental, com centenas de mortes e a contaminação do Rio Paraopeba, fonte de alimentos, água potável e atividades econômicas, como a pesca. Diante dessa situação, a negligência do Estado se mostra uma questão relevante a ser discutida, ligada intimamente à busca incessante de grandes empresas por lucro, desconsiderando a carga social e ambiental de suas ações.
Primeiramente, é importante mencionar que, segundo o inciso I do § 1° do artigo 225 da Constituição Federal, é dever do Poder Público a proteção de espécies e ecossistemas, a qual não foi verificada no caso de Brumadinho. Isso demonstra desinteresse do Estado com relação a seus deveres, uma vez que um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) já apontava alto potencial de danos provindo da Barragem 1 antes de o acidente se concretizar. Assim, a catástrofe se mostra como resultante da baixa atividade governamental a respeito da fiscalização das normas de segurança empregadas a situações como essa, com forte envolvimento ambiental e risco social, já que, além da perda de importante parte da fauna e flora, diversos cidadãos, que deveriam estar resguardados pela Constituição Federal, perderam suas vidas.
Dessa forma, para buscar minimizar os impactos do incidente de Brumadinho e criar perspectivas de futuro mais otimistas, é necessário que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), como braço central do Ministério do Meio Ambiente na luta pela preservação ambiental, aplique duras multas à Vale, por meio da lei de proteção ao meio ambiente, exigindo também indenização às famílias afetadas pela catástrofe. Com a verba adquirida, o Governo Federal deve investir em projetos de pesquisa que visem ao descobrimento e aplicação em escala de novas técnicas de despoluição ambiental, com o intuito de conter os efeitos destrutivos do vazamento de rejeitos de minério de ferro na natureza.
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO!!!