redação o que espero do ensino medio
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Sabe aquela sensação de “estar virando um adulto?” Pois é, só quem está no ensino médio é que sabe. Aquele momento de escolher uma camiseta, a frase da turma, fazer um discurso, receber o último boletim com suas nove matérias escritas no resultado final: APROVADO, abraçar colegas e professores, chorar de tristeza por deixar a escola e as antigas amizades e ao mesmo tempo chorar de alegria porque os nove anos no Ensino Fundamental acabaram. Repito, só quem está no Ensino Médio é que sabe.
Entrar em uma escola nova é, sem dúvida, o maior desafio. Conhecer professores e se adaptar às regras, é a parte mais fácil do processo.
Sabe qual é a maior diferença?
No Ensino Fundamental existe uma prática que facilita a vida dos alunos menos aplicados: mesmo tendo as notas baixas, fazendo só o básico o ano inteiro, não entendendo quase nenhuma matéria, mesmo assim, o aluno tem grandes chances de ser aprovado, pois os professores costumam procurá-los e oferecer várias chances para recuperarem suas notas. Ano seguinte: Ensino Médio. Lá, meu amigo, se você não correr atrás, entender tudo, ser pontual no horário e na entrega de trabalhos e ter boa disciplina, você vai ficar quantos anos forem precisos para aprender TUDO que os queridos professores estão tentando pôr em sua cabeça. E olha que podem ser MUITOS ANOS, pois só preciso dizer que, no turno da manhã tem 6 turmas de 1º ano e somente 3 de 2º ano. Quer dizer: metade do 1º ano reprovou ou desistiu!
“Tu entra no 1º ano achando que é fácil, mas quando vê as primeiras notas baixas, tu já te assusta e pensa que o 2º trimestre vai ser diferente, acha que vai se esforçar e vai conseguir, mas nem sempre é assim! Tem muita brincadeira e quando tu vê, o ano já passou e nada de recuperar as notas baixas. Aí é pegar o boletim e pensar que podia ter sido bem diferente. É um ano perdido, não tem como voltar e são as mesmas coisas, as mesmas matérias, tudo igual.”
Depoimento de Caroline Mello, ex-aluna da EMEF Presidente Vargas e reprovada no 1° ano do Ensino Médio.
“Eu achava que ia ser diferente, mas foi mais fácil do que esperava. A falta de professores impede que tenhamos todas as matérias completas, depois tem que ficar recuperando aos sábados é bem ruim. Se a turma é bagunceira, piora tudo!” Depoimento de Letícia Alves, ex-aluna da EMEF Presidente Vargas cursando o 1° ano do Ensino Médio.
Com um dos maiores índices de reprovação do Brasil, um dos grandes problemas escolares estaduais é a falta de professores em várias disciplinas, pois eles estão migrando cada vez mais para Escolas Fundamentais onde tem, dependendo da disciplina, a carga horária e o salário é melhores.
Mas não se engane! Não são apenas dez meses de aula, 25 horas (agora com o novo Ensino Médio, 30 horas) semanais, 4 horas e meia sentados em uma cadeira, trabalhos e mais trabalhos, provas e 14 matérias. É uma vida de três anos dentro de uma escola, ensinamentos para o futuro e que, com certeza, lhe digo, você levará para toda a vida.
Repórter: Milena Thiesen, estudante do Ensino Médio.
Entrar em uma escola nova é, sem dúvida, o maior desafio. Conhecer professores e se adaptar às regras, é a parte mais fácil do processo.
Sabe qual é a maior diferença?
No Ensino Fundamental existe uma prática que facilita a vida dos alunos menos aplicados: mesmo tendo as notas baixas, fazendo só o básico o ano inteiro, não entendendo quase nenhuma matéria, mesmo assim, o aluno tem grandes chances de ser aprovado, pois os professores costumam procurá-los e oferecer várias chances para recuperarem suas notas. Ano seguinte: Ensino Médio. Lá, meu amigo, se você não correr atrás, entender tudo, ser pontual no horário e na entrega de trabalhos e ter boa disciplina, você vai ficar quantos anos forem precisos para aprender TUDO que os queridos professores estão tentando pôr em sua cabeça. E olha que podem ser MUITOS ANOS, pois só preciso dizer que, no turno da manhã tem 6 turmas de 1º ano e somente 3 de 2º ano. Quer dizer: metade do 1º ano reprovou ou desistiu!
“Tu entra no 1º ano achando que é fácil, mas quando vê as primeiras notas baixas, tu já te assusta e pensa que o 2º trimestre vai ser diferente, acha que vai se esforçar e vai conseguir, mas nem sempre é assim! Tem muita brincadeira e quando tu vê, o ano já passou e nada de recuperar as notas baixas. Aí é pegar o boletim e pensar que podia ter sido bem diferente. É um ano perdido, não tem como voltar e são as mesmas coisas, as mesmas matérias, tudo igual.”
Depoimento de Caroline Mello, ex-aluna da EMEF Presidente Vargas e reprovada no 1° ano do Ensino Médio.
“Eu achava que ia ser diferente, mas foi mais fácil do que esperava. A falta de professores impede que tenhamos todas as matérias completas, depois tem que ficar recuperando aos sábados é bem ruim. Se a turma é bagunceira, piora tudo!” Depoimento de Letícia Alves, ex-aluna da EMEF Presidente Vargas cursando o 1° ano do Ensino Médio.
Com um dos maiores índices de reprovação do Brasil, um dos grandes problemas escolares estaduais é a falta de professores em várias disciplinas, pois eles estão migrando cada vez mais para Escolas Fundamentais onde tem, dependendo da disciplina, a carga horária e o salário é melhores.
Mas não se engane! Não são apenas dez meses de aula, 25 horas (agora com o novo Ensino Médio, 30 horas) semanais, 4 horas e meia sentados em uma cadeira, trabalhos e mais trabalhos, provas e 14 matérias. É uma vida de três anos dentro de uma escola, ensinamentos para o futuro e que, com certeza, lhe digo, você levará para toda a vida.
Repórter: Milena Thiesen, estudante do Ensino Médio.
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