Redação o acesso a cultura como um direito humano no Brasil
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Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência, mas sim pela sua cultura''. A frase do sociólogo brasileiro Herbert de Sousa, o Betinho, muito tem a ver com a relação entre as pessoas e sua interação com equipamentos culturais no Brasil. Entretanto, no país, a democratização do acesso à cultura ainda encontra empecilhos, sejam eles por parte do Governo, que não trabalha o suficiente para facilitar o contato com a cultura, seja por parte da escola, que não estimula o aluno a entrar aproximar-se de bens culturais. Nesse contexto, deve-se analisar como a ineficiência do Estado e a omissão escolar colaboram para o afastamento do brasileiro da cultura.
Primeiramente, o baixo investimento estatal em equipamentos culturais públicos é o principal desafio na democratização do acesso à cultura no Brasil. Isso acontece porque a administração pública, ao longo das décadas, ignorou o potencial transformador que o acesso à cultura pode fornecer ao indivíduo, seja ao ter à disposição uma biblioteca pública de alto nível, seja ao assistir uma peça teatral. Em decorrência dessa desvalorização por parte do Governo, a cultura no Brasil ganhou um status elitista, pois os menos privilegiados não se enxergam como público alvo de concertos musicais e exposições em museus, por exemplo. Não é por acaso que, segundo a UNESCO, quase todos os brasileiros nunca frequentaram museus e exposições de arte.
Além disso, atrelada ao desinteresse estatal em promover a cultura, a postura omissa de parte das escolas públicas brasileiras também é um empecilho para a democratização do acesso à cultura. Isso decorre da matriz curricular atual, que privilegia as disciplinas tradicionais e não prevê atividades culturais, como visitações a galerias e aulas sobre literatura e artes plásticas. Hoje, lamentavelmente, é comum a escola limitar-se a ensinar o conteúdo que é considerado ''relevante'' para o vestibular e excluir da aula tópicos como cinema e música, que poderiam aproximar os jovens de itens culturais. Por consequência de tal exclusão, o indivíduo cresce e vê a cultura e a arte como algo pouco interessante.
Torna-se evidente, portanto, que o Estado e a escola devem trabalhar para democratizar o acesso à cultura no Brasil. Em razão disso, o Ministério da Cultura deve, a fim de possibilitar à parcela menos privilegiada dos brasileiros o acesso à cultura, aumentar os repasses financeiros às Secretarias Estaduais de Cultura, que deverão ser usados para a construção de centros culturais nas capitais e em cidades médias do interior. Tais centros deverão conter bibliotecas, além de anfiteatro para apresentações para a comunidade, além de oficinas de artes plásticas. Ademais, o Ministério da Educação deve incluir visitas a museus e aulas de história da arte no currículo do ensino médio e fundamental. Assim, o acesso à cultura no Brasil poderá finalmente ser mais democrático e instigante.
Primeiramente, o baixo investimento estatal em equipamentos culturais públicos é o principal desafio na democratização do acesso à cultura no Brasil. Isso acontece porque a administração pública, ao longo das décadas, ignorou o potencial transformador que o acesso à cultura pode fornecer ao indivíduo, seja ao ter à disposição uma biblioteca pública de alto nível, seja ao assistir uma peça teatral. Em decorrência dessa desvalorização por parte do Governo, a cultura no Brasil ganhou um status elitista, pois os menos privilegiados não se enxergam como público alvo de concertos musicais e exposições em museus, por exemplo. Não é por acaso que, segundo a UNESCO, quase todos os brasileiros nunca frequentaram museus e exposições de arte.
Além disso, atrelada ao desinteresse estatal em promover a cultura, a postura omissa de parte das escolas públicas brasileiras também é um empecilho para a democratização do acesso à cultura. Isso decorre da matriz curricular atual, que privilegia as disciplinas tradicionais e não prevê atividades culturais, como visitações a galerias e aulas sobre literatura e artes plásticas. Hoje, lamentavelmente, é comum a escola limitar-se a ensinar o conteúdo que é considerado ''relevante'' para o vestibular e excluir da aula tópicos como cinema e música, que poderiam aproximar os jovens de itens culturais. Por consequência de tal exclusão, o indivíduo cresce e vê a cultura e a arte como algo pouco interessante.
Torna-se evidente, portanto, que o Estado e a escola devem trabalhar para democratizar o acesso à cultura no Brasil. Em razão disso, o Ministério da Cultura deve, a fim de possibilitar à parcela menos privilegiada dos brasileiros o acesso à cultura, aumentar os repasses financeiros às Secretarias Estaduais de Cultura, que deverão ser usados para a construção de centros culturais nas capitais e em cidades médias do interior. Tais centros deverão conter bibliotecas, além de anfiteatro para apresentações para a comunidade, além de oficinas de artes plásticas. Ademais, o Ministério da Educação deve incluir visitas a museus e aulas de história da arte no currículo do ensino médio e fundamental. Assim, o acesso à cultura no Brasil poderá finalmente ser mais democrático e instigante.
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