Português, perguntado por danielartur619, 7 meses atrás

REDAÇÃO Caminhos para inclusão dos autistas no Brasil.​


danielartur619: alguém poderia mim ajuda pfvr?!

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Respondido por patriciacapeba
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Resposta:

Na literatura brasileira, Machado de Assis já retratava a discriminação de pessoas com deficiência, na sua obra realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, cujo personagem principal se apaixona por uma mulher “coxa”, mas não se casa com ela devido a sua deficiência. Na contemporaneidade, muitos indivíduos com transtornos neuropsiquiátricos também sofrem com a exclusão social e, dessa forma, os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil tem [1] como pilares a desinformação e o preconceito, além da falta de qualificação adequada dos profissionais da educação, o que se configura como uma chaga social. [2]  

Em primeiro lugar, a falta de informação acerca do autismo constitui um dos principais entraves para a inclusão dessas pessoas na sociedade. Destarte alguns avanços na área científica, pouco se sabe sobre essa doença, o que acarreta uma alienação sobre o assunto. Em vista disso, tudo aquilo que é desconhecido causa medo e, como consequência, tem-se a dificuldade de inserir essas pessoas na sociedade, uma vez que a falta de informação leva ao preconceito e à discriminação. Além disso, apenas em 1993 o autismo foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde, segundo dados da USP em 2018, o que corrobora a falta de conhecimento sobre o assunto. Portanto, é preciso criar mecanismos que objetivem a informação do corpo social, para, assim, possibilitar a inclusão desses cidadãos. [3]

Outrossim, a falta de capacidade técnica do corpo docente nas escolas é um dos entraves para a educação e socialização das crianças autistas. De acordo com Aristóteles, o homem é um ser social e a vida em sociedade é essencial para a sua realização pessoal e busca pela felicidade. [4] Nesse aspecto, a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista é fundamental para a manutenção do bem estar social. A partir de uma educação de qualidade, que possibilite o desenvolvimento dessas pessoas, é possível minimizar os efeitos da doença, desenvolvê-los e torná-los adultos sociáveis e inseridos na comunidade. [5]

Os desafios para incluir as pessoas com autismo na sociedade são notórios e é preciso que o Estado, por meio do Ministério da Educação proporcione mecanismos de qualificação dos profissionais de educação, com treinamentos, palestras e orientações sobre como proceder com alunos com esse transtorno, para que, assim, eles possam se desenvolver e viver em sociedade. Além disso, o Ministério da Educação deve promover campanhas para informar melhor a população sobre essa tão desconhecida doença, e deve, também, aliar-se à instituição familiar, para que sejam trabalhados valores como respeito e tolerância, a fim de minimizar o preconceito existente e incluí-los no âmbito social. [6][7]

Explicação:


danielartur619: muito obdo msmo man
patriciacapeba: dnada
danielartur619: vlw
patriciacapeba: vc é homem né
danielartur619: sou!
patriciacapeba: legal
Respondido por luisgusmao83
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 A série "Atypical", da plataforma de streaming Netflix, mostra a vida de um personagem adolescente com autismo e as dificuldades enfrentadas por ele no cotidiano. Fora da ficção, a realidade no Brasil é análoga ao enredo desenvolvido, uma vez que ainda existem desafios de inclusão dos autistas na sociedade contemporânea. Dentro dessa perspectiva, a falta de interesse coletiva e a negligência estatal são fatores que estimulam a segregação desse grupo. Assim, faz-se necessário debate nacional para a superação dessas barreiras e a garantia do bem-estar de todos no país.

Sabe-se que o autismo corresponde a um distúrbio neurobiológico que afeta tanto ações comportamentais, quanto habilidades cognitivas do indivíduo, tendo seu grau variando em cada caso. Consoante ao pastor e ativista Martin Luther King “Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos”. Sob tal ótica, é notável que grande parte da população ainda se mostra ignorante quando se trata da doença, levando à formação de um conceito predeterminado que por sua vez gera aversão aos portadores e a marginalização social dos mesmos.

Além do mais, ressalte-se que a indolente transformação mental também se configura como um grande empecilho no que tange à questão da inclusão. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa perspectiva, é possível notar que questão da integração dos autistas é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, ou seja, se as pessoas crescem inseridas em um cenário social intolerante – opressor, injusto – tende a ser adotado também a esse comportamento.

Portanto, indubitavelmente, mediadas são necessárias para resolver esse problema. Logo, é necessário que as prefeituras, em parceria com o governo do estado, proporcionem a criação de oficinas educativas, a serem desenvolvidas nas semanas culturais dos colégios estaduais. Esses eventos podem ser organizados por meio de atividades práticas, como dramatizações, dinâmicas e jogos, de modo a proporcionar a visualização do assunto, além de palestras de sociólogos que orientam a inclusão de autistas para os jovens e suas famílias, com embasamento científico, afim de efetivar a elucidação da população brasileira sobre o tema.

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