Português, perguntado por cristina744, 5 meses atrás

redação Brasil Terra Rica e povo pobre


dioedneidearaujo: gado kkj
cristina744: gente para mim não tá aparecendo algumas mensagens não
cristina744: eu não faço ideia do que estou falando
cristina744: só fica recebendo notificações mas não aparece nenhuma mensagem
rivisienefrazao: Algiem
rivisienefrazao: Alguem sabe como adcionar um amigo porfavo mi ajude
cassianojoaquim097: Clica na foto aí no perfil tem lá um boneco com um +
cassianojoaquim097: Na foto de quem vc quer adicionar como amigo!
rivisienefrazao: Assim muito obrigada
cassianojoaquim097: Dnd

Soluções para a tarefa

Respondido por dioedneidearaujo
1

Resposta:

Nos mapas turísticos da Bahia, o Baixo Sul é chamado de Costa do Dendê, uma alusão à longa faixa da palmeira que acompanha o belo litoral. Seguindo para o interior, a região mostra muito mais: uma exuberante área de Mata Atlântica, muitos rios e cachoeiras. Uma terra rica, que, apesar disso, abriga uma população, na sua maioria, muito pobre, com pouca qualificação para o trabalho e, por isso mesmo, sem condições de sobreviver com dignidade.

Uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides), a Associação dos Municípios do Baixo Sul, a Fundação Odebrecht e o próprio governo do estado atraiu entidades locais do terceiro setor, especialmente cooperativas e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), envolvendo, desse modo, a comunidade. Hoje, nove dessas entidades, todas independentes e autônomas, se responsabilizam pela execução dos projetos.

Daí surgiu, há dez anos, o Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Baixo Sul da Bahia (DIS). A idéia que une os envolvidos é a de criar oportunidades para o desenvolvimento auto-sustentável da região e assim preservar o seu imenso patrimônio ambiental. O DIS Baixo Sul tem por princípio o repúdio ao assistencialismo: todo o trabalho é feito com o cidadão, e não para o cidadão.

Prioritariamente, o projeto envolve jovens de 14 a 24 anos, estimulandoos a atuar na família e na sociedade com iniciativa e compromisso. É um desafio e tanto, que está sendo enfrentado mediante a promoção do desenvolvimento simultâneo dos capitais produtivo, através da geração de trabalho e renda; humano, pela educação rural de qualidade; social, pela prática da cidadania; e ambiental, via preservação do meio ambiente.

A atuação do programa se estende aos 11 municípios que compõem a região, onde vivem cerca de 260 mil pessoas. Devido à variedade dos seus ecossistemas, o Baixo Sul abriga cinco Áreas de Proteção Ambiental (APAs) criadas pelo governo baiano com o propósito de evitar a exploração turística desordenada, o desmatamento e o extrativismo, que se constituem grandes ameaças ao equilíbrio ambiental.

ÁREA DO PRATIGI O DIS Baixo Sul dedica atenção especial à APA do Pratigi, uma área de 161,9 mil hectares distribuídos pelos municípios de Igrapiúna, Nilo Peçanha, Ituberá e Piraí do Norte. Nesses municípios se concentra uma das maiores biodiversidades do mundo, em três pólos ecológicos - a Serra de Papuã, berço dos mais importantes rios que cortam a região; o Vale do Rio Juliana, que preserva intactos 63 mil hectares de Mata Atlântica; e o ecopolo Litorâneo, que abriga os estuários dos rios, compondo extensas restingas e manguezais.

Para preservar tamanha riqueza natural em meio à pobreza, era fundamental identificar alternativas econômicas que garantissem o sustento dos mais carentes, levando-os a trocar o desmatamento "formiga" - pelo qual a destruição da mata ocorre de forma lenta, mas constante -, a exploração irracional da mata e a pesca extrativista por práticas mais rentáveis e ambientalmente corretas. Tratava-se de desenvolver o capital produtivo e, para isso, era preciso estimular as vocações econômicas da região.

Surgiram assim as cadeias produtivas - da aqüicultura, da mandioca, do palmito e da piaçava. Sob a orientação de técnicos do programa, os produtores são estimulados a organizar-se em cooperativas, a fim de que tenham acesso à tecnologia e possam aumentar a qualidade e a quantidade da produção, alcançando produtividade cada vez maior.

O segundo passo é agregar valor ao que for produzido, através do beneficiamento e da industrialização, oferecendo ao produtor o acesso a unidades de transformação comprometidas com o programa. Por último, a cooperativa se articula com um parceiro comercial capaz de colocar o seu produto diretamente nas prateleiras dos supermercados, evitando a ação de atravessadores e conseguindo remuneração adequada

BONS EXEMPLOS Antonio Rosário Cruz, de 47 anos, é todo satisfação e esperança desde que aderiu ao projeto da Cooperativa de Marisqueiros, Pescadores e Aqüicultores do Baixo Sul (Coopemar), que lidera a Cadeia Produtiva da Aqüicultura. Natural de Torrinhas, um povoado do município de Cairu, migrou para Salvador, onde começou lavando carros, tornou-se cozinheiro, mas não conseguiu se firmar.

Desempregado, retornou à sua terra natal, onde alugou um barco, sem, contudo, conseguir ganhar o suficiente sequer para pagar o aluguel. Resolveu aderir ao projeto da Coopemar para criar tilápias em tanques-rede instalados no estuário, e agora se considera no caminho certo. Sua renda mensal aumentou de R$ 200 para cerca de R$ 600, com possibilidade de crescer mais.

ESPERO TER AJUDADO


cassianojoaquim097: O meu tá diferente
dioedneidearaujo: um
rivisienefrazao: Ingua a que eu ia manda
cassianojoaquim097: Eu queria responder!
cristina744: muito obrigada
rivisienefrazao: Eu tambem
dioedneidearaujo: obrigada Cristina por mim da como melhor resposta love (◍•ᴗ•◍)❤
cassianojoaquim097: Dnd
cassianojoaquim097: Jkkkkkkk
Respondido por cassianojoaquim097
0

Resposta:

Uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (Ides), a Associação dos Municípios do Baixo Sul, a Fundação Odebrecht e o próprio governo do estado atraiu entidades locais do terceiro setor, especialmente cooperativas e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), envolvendo, desse modo, a comunidade. Hoje, nove dessas entidades, todas independentes e autônomas, se responsabilizam pela execução dos projetos.

Daí surgiu, há dez anos, o Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Baixo Sul da Bahia (DIS). A idéia que une os envolvidos é a de criar oportunidades para o desenvolvimento auto-sustentável da região e assim preservar o seu imenso patrimônio ambiental. O DIS Baixo Sul tem por princípio o repúdio ao assistencialismo: todo o trabalho é feito com o cidadão, e não para o cidadão.

Prioritariamente, o projeto envolve jovens de 14 a 24 anos, estimulandoos a atuar na família e na sociedade com iniciativa e compromisso. É um desafio e tanto, que está sendo enfrentado mediante a promoção do desenvolvimento simultâneo dos capitais produtivo, através da geração de trabalho e renda; humano, pela educação rural de qualidade; social, pela prática da cidadania; e ambiental, via preservação do meio ambiente.

A atuação do programa se estende aos 11 municípios que compõem a região, onde vivem cerca de 260 mil pessoas. Devido à variedade dos seus ecossistemas, o Baixo Sul abriga cinco Áreas de Proteção Ambiental (APAs) criadas pelo governo baiano com o propósito de evitar a exploração turística desordenada, o desmatamento e o extrativismo, que se constituem grandes ameaças ao equilíbrio ambiental.

ÁREA DO PRATIGI O DIS Baixo Sul dedica atenção especial à APA do Pratigi, uma área de 161,9 mil hectares distribuídos pelos municípios de Igrapiúna, Nilo Peçanha, Ituberá e Piraí do Norte. Nesses municípios se concentra uma das maiores biodiversidades do mundo, em três pólos ecológicos - a Serra de Papuã, berço dos mais importantes rios que cortam a região; o Vale do Rio Juliana, que preserva intactos 63 mil hectares de Mata Atlântica; e o ecopolo Litorâneo, que abriga os estuários dos rios, compondo extensas restingas e manguezais.

Para preservar tamanha riqueza natural em meio à pobreza, era fundamental identificar alternativas econômicas que garantissem o sustento dos mais carentes, levando-os a trocar o desmatamento "formiga" - pelo qual a destruição da mata ocorre de forma lenta, mas constante -, a exploração irracional da mata e a pesca extrativista por práticas mais rentáveis e ambientalmente corretas. Tratava-se de desenvolver o capital produtivo e, para isso, era preciso estimular as vocações econômicas da região.

Surgiram assim as cadeias produtivas - da aqüicultura, da mandioca, do palmito e da piaçava. Sob a orientação de técnicos do programa, os produtores são estimulados a organizar-se em cooperativas, a fim de que tenham acesso à tecnologia e possam aumentar a qualidade e a quantidade da produção, alcançando produtividade cada vez maior.

O segundo passo é agregar valor ao que for produzido, através do beneficiamento e da industrialização, oferecendo ao produtor o acesso a unidades de transformação comprometidas com o programa. Por último, a cooperativa se articula com um parceiro comercial capaz de colocar o seu produto diretamente nas prateleiras dos supermercados, evitando a ação de atravessadores e conseguindo remuneração adequada

BONS EXEMPLOS Antonio Rosário Cruz, de 47 anos, é todo satisfação e esperança desde que aderiu ao projeto da Cooperativa de Marisqueiros, Pescadores e Aqüicultores do Baixo Sul (Coopemar), que lidera a Cadeia Produtiva da Aqüicultura. Natural de Torrinhas, um povoado do município de Cairu, migrou para Salvador, onde começou lavando carros, tornou-se cozinheiro, mas não conseguiu se firmar.

Desempregado, retornou à sua terra natal, onde alugou um barco, sem, contudo, conseguir ganhar o suficiente sequer para pagar o aluguel. Resolveu aderir ao projeto da Coopemar para criar tilápias em tanques-rede instalados no estuário, e agora se considera no caminho certo. Sua renda mensal aumentou de R$ 200 para cerca de R$ 600, com possibilidade de crescer mais.

Explicação: ESPERO TER AJUDADO<3

Perguntas interessantes