Português, perguntado por aniinnhagoncalves, 3 meses atrás

redação 30 linhas abandono animal​

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Respondido por ProfessorELEILÇON
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Resposta:

"Passei ontem por uma praça - uma das muitas praças existentes em cidades interioranas como a minha - e notei um fato estarrecedor e interessante ao mesmo tempo, porquanto agradável: vi vários cachorros encolhidos, e tiritavam em virtude do imenso frio que fazia, agravado pelo vento frio e seco que soprava. Foi quando percebi a aproximação de uma senhora, não do tipo de senhora que cuida habitualmente de animais de rua, não, mas sim uma senhora comum, uma simples cidadã que, ao ter a mesma visão que eu, aproximou-se dos animais, sem qualquer receio, muito pelo contrário, decidida, ao que me deu a entender, a prestar algum tipo de ajuda.

Senti-me momentaneamente ser uma pessoa de má índole, já que eu avistara aqueles animais, percebendo de imediato que eles se recostavam entre si com a intenção de se auto aquecerem e, no entanto, nada fiz. Agora vejo uma senhora, aparentemente bem mais velha do que eu, chegar-se à pequena matilha e começar uma seção de carícias, envolvendo todos os animais ali presentes.

Bom, ao tempo em que senti-me um ser desprezível, ao mesmo tempo rejubilei-me por ter conseguido entender o quanto de humanidade ainda resta no ser humano.

Pois, não é que a "velhinha" acabou por levar consigo um dos cães?"

Explicação:

Esta satisfaz?

Respondido por joanacavalcante260
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Resposta:

A relação do ser humano com os animais de estimação existe há mais de 10 mil anos. Os animais domésticos preenchem várias necessidades emocionais dos homens e dessa forma esses bichinhos, principalmente cães e gatos, se tornam cada vez mais parte da nossa casa e de nossa família.

Mas infelizmente, muita gente ainda possui animais de estimação, mas não possui a menor condição de cria-los. E quando falamos em condição de criar, refiro-me principalmente a condições psicológicas.

Tanto é verdade que os maus-tratos aos ‘pets’ são evidentes em todas as cidades do país: animais famintos, torturados, feridos covardemente, confinados em espaços minúsculos ou abandonados nas ruas ou estradas Brasil afora.

Entretanto, o que muita gente ainda não sabe é que as condutas acima são tipificadas como crime pela Lei de Crimes Ambientais e mais recentemente pela lei estadual 22.231 sancionada esse ano pelo governo de Minas Gerais.

Na Lei de Crimes Ambientais que vale para todo o país, o crime de maus-tratos se aplica a qualquer animal: doméstico, selvagem ou mesmo domesticado, não importando se ele é nativo ou foi trazido de outro país. Nesses casos a pena de detenção varia de três meses a um ano para o criminoso, além da aplicação de multa.

Já no caso da lei mineira, a lista de crimes é bem mais ampla: manter os animais em locais sem higiene ou que dificultem sua respiração, priva-los de seus movimentos e deixar de sacrificar o animal quando a eutanásia for recomendada por veterinário. Além é claro dos crimes agressão ou lesão ao animal que lhe cause sofrimento, dano físico ou morte.

Entretanto, uma das situações que mais causa revolta em qualquer cidadão de bem é o abandono, também punido pela lei. É notório o número de animais que perambulam pelas cidades, a procura de comida e abrigo, sem lar, sem carinho, sem uma família que os acolha.

Por causa de todos esses casos mencionados acima, a partir de agora, quem maltratar animais no estado estará sujeito a uma multa de R$ 900,00. Caso o animal sofra alguma lesão a multa passa para R$ 1.500,00 e se vier a óbito sobe para R$ 3.000,00.

É importante lembrar que qualquer pessoa pode e deve denunciar os maus-tratos, principalmente o abandono de animais.

E o problema se torna mais grave ainda quando percebemos que os que sofrem as consequências desse abandono não são só os bichos, mas toda a sociedade. Um animal abandonado revira o lixo a procura de comida, contribuindo assim para sujar a cidade e transmitir doenças, além de perambular pelas ruas podendo causar atropelamentos, onde não só ele se machuca, mas também o próprio motorista e os passageiros.

E se quisermos mudar essa situação, precisamos perder o medo e o receio de nos envolver e denunciar os maus-tratos

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