História, perguntado por jhonattancristian, 3 meses atrás

Realize uma pesquisa, em jornais e revistas (internet), para identificar como decorreu a transição do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista.

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Respondido por suriel1828
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Resposta:

A Metamorfose do Sistema Capitalista e as Leis do Movimento do Capital

André Cutrim Carvalho

Resumo

O modo de produção capitalista é hoje dominante em escala mundial. Desde a sua consolidação, na passagem do século XVIII ao XX, ele experimentou uma complexa evolução. Atualmente não se confronta com nenhum desafio externo á sua própria dinâmica: impera na economia das sociedades mais desenvolvidas (centrais) e vigora na economia das sociedades menos desenvolvidas (periféricas). Por vezes, subordina modos de produção precedentes, ou seja, o modo de produção capitalista é dominante em todos os quadrantes do mundo, configurando-se como um sistema planetário. Dito isso, o objetivo do presente artigo é estruturar o longo processo de transição histórico-dialético do capitalismo, que perpassa pela acumulação primitiva, capitalismo concorrencial e monopolista, além de destacar o avanço imperialista pelo mundo, e a discussão de capital financeiro, procurando destacar os processos capitalistas de acumulação, de concentração e de centralização, o que Karl Marx chamou de leis do movimento do capital.

Explicação:

Outro texto caso queira saber mais do assunto:

"O sistema capitalista, desde suas origens no final do século XV e início do século XVI, sofreu diferentes transformações, passando de um modelo transitório da crise do feudalismo a um complexo modelo de economia e sociedade. Tais transformações ocasionaram profundas produções e transformações socioespaciais, que, em partes, refletiram tanto as modificações nas técnicas e nos modelos produtivos quanto resguardaram em si as heranças dessa dinâmica.

Para fins didáticos, as principais análises dividem a história com base em três fases do capitalismo: o comercial, o industrial e o financeiro. Existem autores que ainda afirmam existir uma quarta fase: o “capitalismo informacional” — termo desenvolvido por Manuell Castells em sua obra “A Sociedade em Rede”. No presente texto, estão reunidos alguns esforços para caracterizar essa periodização, com ênfase nas transformações causadas sobre o espaço geográfico.

Capitalismo comercial

O Capitalismo Comercial alavancou-se graças ao início da formação do sistema capitalista e a consequente expansão do comércio internacional no contexto da Europa. Essa fase ficou marcada pela expansão marítima comercial e também colonial, com a formação de colônias europeias em várias partes do mundo, com destaque para as Américas e também para o continente africano.

Nesse período, intensificou-se a prática do mercantilismo, um sistema econômico geralmente concebido como “um conjunto de práticas” não planejadas. Esse sistema era calcado na busca e controle de matérias-primas e metais preciosos (metalismo), além da intensiva troca comercial internacional, em que cada Estado procurava manter uma balança comercial favorável.

Outro desenvolvimento importante durante essa fase do capitalismo foi a manufatura, o que foi mais tarde desenvolvido a partir das revoluções industriais. O resultado sobre o espaço geográfico foi a constituição de muitas cidades e o crescimento de algumas outras, embora a população continuasse majoritariamente rural tanto nos países imperialistas centrais quanto nas colônias e nações menos desenvolvidas.

Capitalismo Industrial

A segunda fase do capitalismo é chamada de Capitalismo Industrial por ter sido um efeito direto da emergência, expansão e centralidade exercida pelas fábricas graças ao processo de Revolução Industrial iniciado em meados do século XVIII na Inglaterra. Com isso, a luta por matérias-primas, transformadas depois em mercadorias industrializadas, intensificou-se ao longo do globo, e a Divisão Internacional do Trabalho foi assim estruturada: de um lado, as colônias atuando como fornecedoras de matérias-primas e produtos primários em geral; do outro lado, as metrópoles e países industrializados como fornecedores de mercadorias.

Nos países desenvolvidos, notadamente na Europa e em algumas partes da América do Norte, as cidades conheceram um boom populacional, marcado pelo intensivo êxodo rural e pela expansão desordenada das periferias em locais como Londres e Paris. A grande quantidade de trabalhadores empregados nas fábricas e a difusão do pensamento econômico liberal, desenvolvido por Adam Smith, também foram elementos característicos desse contexto, que se estendeu até o final do século XIX e o início do século XX.

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