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OCEANOS EM PERIGO
RESUMO
O cenário político internacional e a reposta débil das principais economias do mundo na redução das emissões de gases de efeito estufa – exemplificada na recente decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris – tornam as mudanças climáticas um perigo real que já deixa suas marcas no equilíbrio do planeta. A alteração na física e na biogeoquímica dos oceanos é prova disso. Hoje, a elevação no nível do mar, alteração na circulação, a acidificação, além dos desequilíbrios na abundância de organismos e a perda de biodiversidade estão transformando a vida dentro e fora da água, uma vez que 70% da população humana, estimada em mais de 7 bilhões de habitantes, vive em áreas costeiras.
O cenário político internacional e a reposta débil das principais economias do mundo na redução das emissões de gases de efeito estufa – exemplificada na recente decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris – tornam as mudanças climáticas um perigo real que já deixa suas marcas no equilíbrio do planeta. A alteração na física e na biogeoquímica dos oceanos é prova disso. Hoje, a elevação no nível do mar, alteração na circulação, a acidificação, além dos desequilíbrios na abundância de organismos e a perda de biodiversidade estão transformando a vida dentro e fora da água, uma vez que 70% da população humana, estimada em mais de 7 bilhões de habitantes, vive em áreas costeiras.Os impactos da elevação do nível do mar resultam na erosão costeira, no aumento da intrusão salina em estuários, na contaminação do lençol freático de áreas litorâneas pela água salgada do mar e inundação de planícies costeiras. Em regiões que sofreram no passado problemas de contaminação ambiental, a erosão costeira poderá também resultar na remobilização de poluentes depositados. Estes impactos implicam sérias consequências socioeconômicas, como investimentos crescentes em obras de engenharia para proteção de áreas portuárias, industriais e urbanas, comprometimento do turismo, diminuição da oferta de água potável, contaminação de solos pelo excesso de sais e, em consequência, risco da segurança alimentar e mesmo de saúde pública.