Raquel é uma aluna de oito anos que está estudando pela primeira vez na escola municipal perto da sua casa. Antes ela estudava em uma escola no bairro próximo ao seu, onde mora a sua avó com quem ficava durante o dia para a mãe ir trabalhar.
Logo no início das aulas, a professora Carla, que ministra as aulas no 3º ano do Ensino Fundamental, percebeu algo diferente na aluna, mas ninguém havia lhe passado nenhuma informação, então ela começou a observar a aluna Raquel nas atividades em sala de aula. Carla verificou que Raquel possuía limitações na comunicação, no cuidado pessoal, nas habilidades sociais e em adquirir as noções para a aprendizagem da matemática (construção do sistema de numeração decimal, trabalhar com ideias aditivas, pensamentos lógicos).
Na reunião de pais, que aconteceu após um mês do início das aulas, a mãe de Raquel apresentou um laudo de que sua filha tinha deficiência intelectual. Logo, no final da reunião, a professora Carla já começou a estudar sobre essa deficiência e sobre as intervenções necessárias para garantir o direito de toda criança ao aprendizado. Posto isto, sabe-se que será um grande desafio para professora Carla planejar as suas aulas considerando as especificidades da aluna.
Vamos ao desafio!
Considerando o que você já sabe sobre o ensino de matemática, pense em quais aspectos Carla deve pensar para elaborar esse planejamento. Em seguida, redija um texto fazendo relação entre o ensino de matemática que permite a equidade (considerando a compreensão e a significação do mesmo) e as necessidades educacionais dessa criança.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Padrão de resposta esperado
A condição de deficiência intelectual não pode nunca predeterminar qual será o limite de desenvolvimento do indivíduo. A educação na área da deficiência intelectual deve atender às suas especificidades sem se desviar dos princípios básicos da educação proposta às demais pessoas, considerando o princípio de uma educação para todos.
As práticas escolares convencionais, em especial as de Matemática, não dão conta de atender à deficiência intelectual, em todas as suas manifestações, assim como, também, não são adequadas às diferentes maneiras dos alunos com qualquer deficiência. O ensino de Matemática que deve priorizar a compreensão e o conteúdo, ainda prioriza regras e procedimentos. Essas práticas precisam ser urgentemente revistas, porque, no geral, são excludentes e inviáveis para os alunos que temos hoje nas escolas, em todos os seus níveis.
Para tornar-se inclusiva e atender às diferenças de seus alunos, a escola há de pensar num novo projeto pedagógico: flexível, aberto e dinâmico. A matemática ensinada para ao aluno deficiente intelectual precisa ser a mesma ensinada para qualquer aluno, o que difere são os recursos de acessibilidade que esta clientela necessitará para ter acesso a esta área do conhecimento, haja vista sua limitação cognitiva. Assim, na tentativa de tirar o aluno com deficiência intelectual de uma condição passiva diante do conhecimento, precisamos introduzir alguns instrumentos como recursos facilitadores da aprendizagem.
A calculadora configura-se como um recurso que possibilita o acesso do aluno com deficiência intelectual à aprendizagem básica de alguns conceitos importantes para o dia a dia, por exemplo, sistema monetário, operações fundamentais etc. O objetivo é propiciar à criança o conhecimento da matemática prática, útil à sua vida diária, ao seu trabalho e viver com autonomia plena.
Outro aspecto importante, do qual não podemos nos esquecer, é a importância do lúdico no ensino da matemática. Este deve ser valorizado, pois o aluno ao jogar depara-se com uma situação-problema gerada pelo jogo e tenta resolvê-la, a fim de alcançar o seu objetivo. Para tanto, cria procedimentos, organiza-se em formas de estratégias e avalia-os em função dos resultados obtidos que podem ser bons e maus. As regras presentes nos jogos matemáticos possibilitam desencadear os mecanismos de equilíbrio cognitivos, logo, constitui um poderoso meio para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual; essas regras supõem organização e coordenação que inserem dentro do quadro de natureza lógica.
Explicação:
Resposta:A condição de deficiência intelectual não pode nunca predeterminar qual será o limite de desenvolvimento do indivíduo. A educação na área da deficiência intelectual deve atender às suas especificidades sem se desviar dos princípios básicos da educação proposta às demais pessoas, considerando o princípio de uma educação para todos.
As práticas escolares convencionais, em especial as de Matemática, não dão conta de atender à deficiência intelectual, em todas as suas manifestações, assim como, também, não são adequadas às diferentes maneiras dos alunos com qualquer deficiência. O ensino de Matemática que deve priorizar a compreensão e o conteúdo, ainda prioriza regras e procedimentos. Essas práticas precisam ser urgentemente revistas, porque, no geral, são excludentes e inviáveis para os alunos que temos hoje nas escolas, em todos os seus níveis.
Para tornar-se inclusiva e atender às diferenças de seus alunos, a escola há de pensar num novo projeto pedagógico: flexível, aberto e dinâmico. A matemática ensinada para ao aluno deficiente intelectual precisa ser a mesma ensinada para qualquer aluno, o que difere são os recursos de acessibilidade que esta clientela necessitará para ter acesso a esta área do conhecimento, haja vista sua limitação cognitiva. Assim, na tentativa de tirar o aluno com deficiência intelectual de uma condição passiva diante do conhecimento, precisamos introduzir alguns instrumentos como recursos facilitadores da aprendizagem.
A calculadora configura-se como um recurso que possibilita o acesso do aluno com deficiência intelectual à aprendizagem básica de alguns conceitos importantes para o dia a dia, por exemplo, sistema monetário, operações fundamentais etc. O objetivo é propiciar à criança o conhecimento da matemática prática, útil à sua vida diária, ao seu trabalho e viver com autonomia plena.
Outro aspecto importante, do qual não podemos nos esquecer, é a importância do lúdico no ensino da matemática. Este deve ser valorizado, pois o aluno ao jogar depara-se com uma situação-problema gerada pelo jogo e tenta resolvê-la, a fim de alcançar o seu objetivo. Para tanto, cria procedimentos, organiza-se em formas de estratégias e avalia-os em função dos resultados obtidos que podem ser bons e maus. As regras presentes nos jogos matemáticos possibilitam desencadear os mecanismos de equilíbrio cognitivos, logo, constitui um poderoso meio para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual; essas regras supõem organização e coordenação que inserem dentro do quadro de natureza lógica.
Explicação: