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Como a produção de energia elétrica mudou de vida do ser humano?
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Em 1905, a companhia canadense The Rio de Janeiro Tramway Light and Power, a Light, foi autorizada a atuar no Rio de Janeiro para produzir e distribuir energia hidrelétrica. Havia outros interessados na concessão, como o grupo Gaffrée-Guinle. Mas com muita negociação, a Light conseguiu afastar o concorrente, saindo-se vencedora. No mesmo ano, iniciou a construção da então maior e mais moderna usina hidrelétrica do país, a Usina de Fontes, no município de Piraí, estado do Rio de Janeiro. A distribuição de energia elétrica tornou-se mais eficiente, ampliando o alcance da eletricidade para fins industriais e de iluminação.
Torres de transmissão e postes ornamentais passaram a fazer parte da paisagem urbana, mostrando claramente a presença da Light na cidade. A iluminação estimulava saídas noturnas e a frequência nos cafés, teatros e cinemas. A Avenida Central iluminada encantava as pessoas e merecia sempre o comentário dos cronistas em jornais e revistas. Nas residências a lâmpada elétrica foi substituindo a iluminação a gás.
Mas a difusão da eletricidade não se deu de forma homogênea. Até as duas primeiras décadas do século passado o acesso esteve restrito às áreas centrais e aos novos bairros que se formavam – como Copacabana, por exemplo. Muitos pontos da cidade continuaram a ser iluminados por lampiões a gás. E nas favelas persistia a iluminação mais rudimentar, com velas e lamparinas de querosene, pois nem serviço de gás havia.
Além de explorar a força hidráulica dos rios, produzindo e distribuindo energia, a Light passou a operar também no setor de transporte sobre trilhos. Começou eletrificando os bondes e, progressivamente, foi controlando cada uma das companhias da cidade que atuavam neste setor. Em 1910 as linhas de bonde estavam não só eletrificadas como também sob o controle direto ou acionário da Ligh
Torres de transmissão e postes ornamentais passaram a fazer parte da paisagem urbana, mostrando claramente a presença da Light na cidade. A iluminação estimulava saídas noturnas e a frequência nos cafés, teatros e cinemas. A Avenida Central iluminada encantava as pessoas e merecia sempre o comentário dos cronistas em jornais e revistas. Nas residências a lâmpada elétrica foi substituindo a iluminação a gás.
Mas a difusão da eletricidade não se deu de forma homogênea. Até as duas primeiras décadas do século passado o acesso esteve restrito às áreas centrais e aos novos bairros que se formavam – como Copacabana, por exemplo. Muitos pontos da cidade continuaram a ser iluminados por lampiões a gás. E nas favelas persistia a iluminação mais rudimentar, com velas e lamparinas de querosene, pois nem serviço de gás havia.
Além de explorar a força hidráulica dos rios, produzindo e distribuindo energia, a Light passou a operar também no setor de transporte sobre trilhos. Começou eletrificando os bondes e, progressivamente, foi controlando cada uma das companhias da cidade que atuavam neste setor. Em 1910 as linhas de bonde estavam não só eletrificadas como também sob o controle direto ou acionário da Ligh
isabelatavares86:
vlw
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