História, perguntado por japaturato1017, 8 meses atrás

rainha Elizabeth passou por quantas pandemias??? ​

Soluções para a tarefa

Respondido por gleysania13peltoq
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ela já viu de tudo, talvez ela tenha passado até pela peste negra KKKJK


japaturato1017: kakakakakakak tadinha
gleysania13peltoq: KKAKAKAKAKAK pse
Respondido por larabaptista2800
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Resposta: Faz 68 anos. Em 9 dezembro de 1952, chegava ao fim o grande nevoeiro de Londres. O fenômeno levou à morte 12 mil pessoas, após uma frente fria chegar e, por causa da inversão térmica, aprisionar na atmosfera o carvão de baixa qualidade usado na época pelas indústrias e também pela população, em função das baixas temperaturas.

A jovem Elizabeth II, rainha que assumira o trono em fevereiro daquele ano, acompanhou tudo do Palácio de Buckingham, num momento em que se deparava com o desafio de lidar com seus anseios humanos e familiares, abrindo mão deles em função das exigências da realeza.

Por outro lado, não mais poder sair de casa quando bem entender, opinar sobre qualquer assunto, ter responsabilidades em relação a diferentes pensamentos, ter a obrigação de seguir regras milenares, não pelo autoritarismo, mas por uma organização necessária, tira do monarca aquela aura de estar acima dos outros.

 

Elizabeth teve sorte. Deu seus primeiros passos na relação política com o Reino Unido tendo Winston Churchill como interlocutor. O primeiro-ministro, no país, é sempre um consultor e, ao mesmo tempo, um seguidor da monarquia.

Churchill, naquele momento, vivia o epílogo de sua carreira política. Estava sombrio, bem diferente do homem sarcástico e vigoroso que praticamente comandara os aliados na vitória na Segunda Guerra. Mas, ainda, como aquele craque veterano, tinha seus lampejos e contribuía com sua experiência e visão.

Pois Elizabeth teve o privilégio de contracenar com Churchill em seus últimos momentos. Em troca, presenteou o velho político com a possibilidade de ver o país entrar em uma nova era. Mesmo com toda sua tradição, a monarquia acaba se moldando às mudanças de cada tempo. É assim que ela caminha, entre a flexibilidade e a rigidez.

Foi assim que Elizabeth foi coroada, cresceu e envelheceu. Entre o amor de mãe e a missão que lhe foi conferida. Aprendendo a aproveitar os momentos íntimos da família comOutro líderes, de outros países, também assumiram suas funções, governaram e morreram enquanto ela reinava: Dwight D. Eisenhower; John F. Kennedy; Lyndon B. Johnson; Richard Nixon; Gerald Ford; Ronald Reagan e George Bush.

Ela acompanhou fases democratas e republicanas. Viu o nascer da causa dos negros, a luta de Martin Luther King e de Nelson Mandela, até Barack Obama se eleger e ter sido substituído pelo opositor Donald Trump, outro que teve seu ciclo encerrado. Enquanto ela prosseguia.

Elizabeth foi amadurecendo enquanto acompanhava como líder os conflitos no Oriente Médio, rejubilando-se com a derrota de Gamal Abdel Nasser na Guerra de Suez, em 1956, vendo Golda Meir ser uma das pioneiras na luta pela igualdade de gênero enquanto governava Israel, acompanhando os governos de David Ben- Gurion, Levi Eshkol; Menachem Begin; Yitzhak Rabin; Shimon Peres; Yitzhak Shamir; Ehud Barak; Ehud Olmert e Binyamin Netanyahu.

Observou à distância as turbulências na França nacionalista de Charles de Gaulle, a busca da integração europeia promovida por Valéry Giscard d'Estaing, a ascensão do socialismo com François Miterrand, a volta da direita com Jacques Chirac, o surgimento de Emmanuel Macron.

Do palácio, acompanhou a ascensão do liberalismo com Margareth Tatcher, a busca da terceira via com Tony Blair, o trabalhismo de John Major, o populismo de Boris Johnson. Viu a Alemanha ser reconstruída com Konrad Adenauer, Willy Brandt e sua política de integração entre o Leste e o Oeste europeus em meio à Guerra Fria, Helmut Kohl e Angela Merkel.

Após ser contemporânea de Joseph Stálin, Nikita Kruschev, Leonid Brejnev, testemunhou a maior parte da Guerra Fria até a dissolução da União Soviética com Mikhail Gorbatchov. Devia se manter estupefata com a dituadura na China, desde os tempos de Mao Tse-tung até a regidez política e o liberalismo econômico de Deng Xiaoping, que hoje por lá vigoram.

Na minha existência comum, enquanto o Brasil ganhava Copas, Pelé surgia e se despedia, Maradona encantava o mundo e recentemente morria, Sócrates fundava a Democracia Corintiana, o Brasil entrava e saía da ditadura, Tancredo era eleito e morria quase na véspera de assumir, e os governos Sarney, Itamar, Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma se sucediam, antes de Bolsonaro, ela estava lá. Como monarca.

Explicação:Na última terça-feira, o Reino Unido começou a vacinação contra a covid-19, mais um capítulo dessa passagem da rainha. Os idosos serão vacinados primeiro. Ela está na lista, mas não terá prioridade.

identidade. Necessários a qualquer um, dentro de suas condições sociais e econômicas. Todo o equilíbrio e contenção da monarquia acabam tendo apenas o sentido de permanência e de

Elizabeth então se revelou a pessoa comum da qual, por mais que os trajes e a coroa disfarcem, é impossível escapar. Bem antes desta série, The Crown. À espera de uma solução para a pandemia. E na expectativa de também ser imunizada.

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