Filosofia, perguntado por janielyvieira74, 9 meses atrás

Questão sobre Montaigne


[…] não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles

povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que

não se pratica em sua terra. […] Não me parece excessivo julgar

bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato

de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos

nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do

que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem

entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-

lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente

o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos;

e isso em verdade é bem mais grave do que assar e

comer um homem previamente executado. […] Podemos, portanto,

qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas

ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos,

que os excedemos em toda sorte de barbaridades.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios I. São Paulo:

abril Cultural, 1978. p. 108. (Coleção Os pensadores).

 

Responda: o texto do filósofo Montaigne reconhece ou nega a alteridade cultural? Por quê?

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Domingo, 4 Out 2020, 19:00

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ALUNOS QUE JÁ FIZERAM ESSA ATIVIDADE NA QUARENTENA REFORMULAR COM NOVAS INFORMAÇÕES E APRESENTAR NOVAMENTE.

 Montar um documento com:

Imagens de diferentes culturas

Imagens de diferentes grupos em suas práticas

Ler livro didático, p. 17-20. Ler seguinte fragmento:

 

[…] não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles

povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que

não se pratica em sua terra. […] Não me parece excessivo julgar

bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo], mas que o fato

de condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos

nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do

que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem

entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-

lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé, como não somente

o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos;

e isso em verdade é bem mais grave do que assar e

comer um homem previamente executado. […] Podemos, portanto,

qualificar esses povos como bárbaros em dando apenas

ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos,

que os excedemos em toda sorte de barbaridades.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios I. São Paulo:

abril Cultural, 1978. p. 108. (Coleção Os pensadores).

 

o texto recolhece ou nega a alteridade cultural por que​

Soluções para a tarefa

Respondido por anavictorialins
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Resposta:

não entendi muito bem,poderia explicar?

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