Português, perguntado por manoronha, 8 meses atrás

Questão 8) - 0,50 ponto(s)

Leia o trecho a seguir para, em seguida, responder à questão.

O nacionalismo é hoje o vocabulário de uma extrema direita neofascista em inúmeros países. “Brasil acima de tudo” foi um dos slogans que levaram Bolsonaro à vitória eleitoral. Esse discurso tem uma história.

O nacionalismo é a ideologia do Estado-nação. Ela nos remete a uma tradição ideológica que nasceu com a Revolução Francesa. Conquistou peso político de massas na Europa, em disputa contra o conservadorismo, o liberalismo e o socialismo nas últimas décadas do século XIX.

O nacionalismo foi a ideologia que, em distintas versões, turbinou a legitimação dos imperialismos modernos e conduziu a humanidade à beira do abismo da destruição da vida civilizada, em guerras totais, por duas vezes no século XX.

A força do conceito de nação na percepção burguesa do mundo residia na ideia de que o Estado deveria ser a “expressão de um povo”, e cada povo teria uma tradição própria, um caráter singular e um destino único. Portanto, alguns povos, ou até raças, como então se dizia, seriam superiores, e outros, inferiores. Quanto mais exaltado o nacionalismo, mais formidável seria sua história, mais extraordinário seu caráter e mais grandioso seu destino. O nacionalismo dos países centrais sempre foi racista e reacionário. Sua versão totalitária foi o nazifascismo.

A esquerda já foi internacionalista. Em tempos passados, toda a esquerda compreendia como progressivas as reivindicações de um programa nacional nos países periféricos que sofrem a opressão imperialista. Mas não nos países centrais que dominam o mundo, porque, nestes, o nacionalismo equivalia – e continua sendo indivisível dela – à defesa de um imperialismo contra outro.

ARCARY, Valério. Não é possível ser internacionalista sem ser anti-imperialista. Disponível em: . Acesso em: 27 mar. 2019 (adaptado).

Considerando a coerência textual do trecho exposto, julgue os itens a seguir.

I. A repetição da palavra "nacionalismo" no texto não obedece ao princípio da coerência textual da não tautologia, pois a palavra é repetida exaustivamente, interrompendo a condução do discurso e prejudicando a transmissão da mensagem.

II. O emprego e a repetição do conectivo "mais" na sentença "Quanto mais exaltado o nacionalismo, mais formidável seria sua história, mais extraordinário seu caráter e mais grandioso seu destino" tanto tem a função de corroborar a ideia de quanto mais superior a raça mais exaltado o seu nacionalismo, quanto tem a função de adição e exaltação.

III. Se empregado o conectivo "pois" na frase do seguinte período: "A esquerda já foi internacionalista, pois, em tempos passados, toda a esquerda compreendia como progressivas as reivindicações de um programa nacional nos países periféricos que sofrem a opressão imperialista", não haveria comprometimento da coerência e do sentido da sentença.

IV. Há uma contradição na comparação entre uma direita nacionalista e uma esquerda internacionalista feita pelo autor, porque ele assume que sempre houve nacionalismo nos países centrais e, nestes, a esquerda e a direita foram nacionalistas e imperialistas. Logo, essa contradição incorre em incoerência textual.

Considerando o exposto pelos itens, é correto o que se afirma em
A)
I, II, III e IV.
B)
I, II e III, apenas.
C)
II, III e IV, apenas.
D)
I e II, apenas.
E)
II e III, apenas.

Soluções para a tarefa

Respondido por fafaamaral144
0

Resposta:

letra D

Explicação:

Pois a repetição de uma palavra sem muita necessidade, torna o texto cansativo

e o emprego da palavra``mas´´ tem a funçaõ de adicionar algo e de exaltar algo ou alguém


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