QUESTÃO 12- As bonecas Ritxoko, são as representações mais conhecidas do povo Karajás. Foram
tombadas pelo patrimonio histórico e cultural, em 2012. Tem o objetivo de:
(A) Criar novas brincadeiras para as crianças Karaja
(B ) Aumentar a renda da familia
(C) Transmitir a cultura do povo para as crianças
(D) Enfeitar o quarto da meninas
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Ritxoko
Bonecas Karajá: a mais bela representação indígena brasileira da figura humana
sábado 01 agosto 2015 12:20 Por Yago Rodrigues Edição 2091
Patrimônio brasileiro, as cerâmicas karajá são também matéria-prima de livro recém-lançado
As mulheres do povo Karajá modelam, queimam, pintam e comercializam as bonecas-cerâmica karajá; elas são um modo de sustentação moral e cultural | Foto: Acervo Iphan/ Marcel Gautherot
As mulheres do povo Karajá modelam, queimam, pintam e comercializam as bonecas-cerâmica karajá; elas são um modo de sustentação moral e cultural | Foto: Acervo Iphan/ Marcel Gautherot
“Quando habitavam no fundo das águas, o ambiente era frio e restrito, mas eles estavam contentes e eram gordos. Certo dia, um jovem karajá encontrou uma passagem na Ilha do Bananal, saiu e ficou encantado com o espaço para correr, com as praias e riquezas do Rio Araguaia. Ele voltou, reuniu outros jovens, e tentou voltar para a superfície, mas a passagem tinha sido fechada por ordem de Koboi, chefe do povo das águas, e estava guardada por uma cobra. Então os Karajá resolveram se espalhar pelo Araguaia. Kynyxiwe, o herói mitológico que se encontrava entre eles, ensinou tudo o que os Karajá sabem.”
Manuel Ferreira Lima Filho, In: Os Filhos do Araguaia
Yago Rodrigues Alvim
No dialeto feminino iny (acento til no “y”), Ritxoko significa “bonecas cerâmica”. São as mulheres do povo Karajá que as modelam, queimam, pintam e comercializam. Do século XIX para cá, as bonecas tem despertado a curiosidade e fascínio de pesquisadores e estudiosos, colecionadores e comerciantes. Em 2012, graças à iniciativa do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (UFG), as cerâmicas karajá foram reconhecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial brasileiro.
Recém-lançado, o livro “Ritxoko” fala das bonecas e do povo Karajá. Ele é fruto de conversas entre pesquisadores do projeto “Bonecas Karajá: arte, memória e identidade indígena no Araguaia”, do Museu Antropológico da UFG. Com organização da professora Telma Camargo da Silva, o livro dá continuidade às experiências de campo, enquanto uma obra que reflete a pesquisa desenvolvida em meio ao processo de patrimonialização das bonecas karajá.
“Rixoko” é uma coletânea de seis artigos. Integrantes da pesquisa inicial, os professores Telma e Manuel Ferreira Lima Filho são autores dos textos que compõem o livro. Além deles, mais quatro pesquisadores, com trabalhos ligados a análise da produção e representatividade da boneca cerâmica, aderiram à ideia e partilham da autoria do livro. São eles Ana Lúcia Dutra da Fonseca Rondon, Chang Whan, Patrícia de Mendonça Rodrigues e Sandra Maria Christiani de la Torre Lacerda Campos.
Os seis artigos, que compõem o livro, seguem o