ENEM, perguntado por carlosreidne29, 5 meses atrás

Questão 1 O programa do governo federal "MINHA CASA" pretende agora favorecer a classe média, sobretudo jovens casais, edificando em torno de 3 milhões de moradias. O que você pensa sobre isso? Escreva um texto dissertativo com no mínimo 25 linhas e no máximo 30 linhas. ​

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Respondido por aninhacb2708
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Resposta:

Questão 1 O programa do governo federal "MINHA CASA" pretende agora favorecer a classe média, sobretudo jovens casais, edificando em torno de 3 milhões de moradias. O que você pensa sobre isso?

R-Em março de 2009, foi lançado o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) pelo governo federal, objetivando produzir

moradia para famílias com renda de até 5 mil reais mensais. Além de tentar responder à demanda habitacional brasileira, o

PMCMV tem visado movimentar a economia por meio do setor de construção civil. Afinal, para produzir 3 milhões de moradias, meta da terceira fase do Programa, várias empresas, profissionais e investimentos se fazem necessários – impulsionando toda uma cadeia produtiva.

No entanto, apesar de caminharmos em direção a uma diminuição da demanda habitacional do país, poucos incrementos

estão sendo observados no quesito qualidade do ambiente construído, conforme comprovado por recentes estudos de

avaliação pós-ocupação (APO). Isso porque tais estudos apontam para as frequentes modificações realizadas pelos moradores com o intuito de melhor acomodar as famílias beneficiadas pelo Programa. A maior parte delas consiste em ampliações de cômodos cujo tamanho original é considerado insuficiente pelos usuários e que decorrem de uma tipologia

burguesa de organização espacial (dividida em área social, íntima e de serviços), conhecida como modelo tripartido. Desde

seu surgimento, em meados do século XVIII, é entendido que tal organização espacial requer espaço para funcionar plenamente, de modo a evitar que as atividades domésticas cotidianas sejam sobrepostas.

Observa-se que esse modelo também não mais contempla as necessidades dos novos modos de morar e perfis familiares

da sociedade contemporânea. Antes homogênea, a sociedade agora revela uma multiplicidade de arranjos e problemáticas.

Em contrapartida, o PMCMV estabelece um programa mínimo (sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço), bem

como oferece poucas opções de sistemas construtivos e de materiais de acabamento para as moradias classificadas como

Habitação de Interesse Social (HIS) – negligenciando contextos ambientais, culturais, sociais e históricos bastante distintos.

O problema vai além da redução dimensional das unidades, de sua padronização para contextos diversos e da organização

espacial segundo um modelo ultrapassado, visto que a tendência à periferização dos conjuntos habitacionais agrava a situação em termos de urbanidade. Afinal, ao manter um padrão de implantação de unidades térreas ou de edifícios verticais

em lotes localizados em áreas distantes, exige-se a criação de uma série de infraestruturas (vias de ligação, transporte coletivo, equipamentos educacionais e de saúde, entre outras) – nem sempre efetivamente consolidadas após a entrega das

unidades habitacionais (UHs), como temos observado.

Esse quadro também se faz presente em Uberlândia (MG). Especificamente dentro do PMCMV, a cidade mineira foi contemplada com expressivo número de unidades: até 2014, segundo dados da Secretaria de Habitação da Prefeitura Municipal de

Uberlândia, foram contratadas 9.238 unidades habitacionais (UHs). Analisando a produção desses últimos anos, reforça-se o

fato de que os bairros nos quais os conjuntos habitacionais foram construídos estão quase sempre próximos ao perímetro

urbano do município, destituídos de equipamentos públicos suficientes para atender à população que ali passa a residir.

Torna-se importante, portanto, repensar e avaliar a produção padronizada e periférica de HIS no Brasil, principalmente se

considerarmos o atual momento de ampliação numérica do problema, através do incentivo à construção pelo PMCMV.

Nesse sentido, para se conceber moradias de custos controlados e que atendam a um padrão mínimo de qualidade, é imprescindível conhecer as reais necessidades dos moradores, através de estudos de pós-ocupação.

Sendo assim, o objetivo principal deste livro é apresentar ao público leitor a experiência de elaboração de um processo de

avaliação do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), na modalidade viabilizada com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para famílias com faixa de renda de até R$ 1.600 mensais, na cidade de Uberlândia (MG). Assim, a

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pesquisa aqui relatada, financiada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no segundo semestre de 2014, buscou desenvolver e testar uma metodologia de APO a partir da aplicação inicialmente de um pré-teste e, posteriormente, em

dois estudos de casos na cidade, a fim de identificar possíveis alterações para a elaboração do roteiro (método) definitivo de

APO – tendo em vista também a possibilidade de replicação dos instrumentos desenvolvidos em outras cidades brasileiras

Explicação:

espero que tenhe te ajudado se não me desculpe mesmo eu tentei e que eu sou do (8)ano.

Respondido por henriquec1001
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Programas Federais: Casa Própria

O fato de ceder moradia a jovens de classe média sem que o mesmos tenham conquistado com esforços próprios, tem-se que favorece que os jovens não se empenhem para conquistar seus próprios sonhos.

Existe um ditado popular que diz que o jovem deve ser ensinado a pescar, mas que nunca deve ser dado o peixe para ele. O que sugere que o jovem deveria ser ensinado a como comprar a casa, e não ser dado uma casa para ele.

Além que quanto mais pessoas dependerem do governo, tem-se que mais difícil serão para que elas possam se desenvolver sozinhas, visto que sempre estarão a espera do governo ao invés de buscar realizar seus sonhos.

Saiba mais sobre programas do governo em:

https://brainly.com.br/tarefa/19955507

Bons estudos!

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