Português, perguntado por jaqueefr, 9 meses atrás

QUESTÃO 01
Em seu texto, Kledir Ramil “brinca” com os chamados dialetos. Em que tipo de variação linguística ele se baseia para representar a forma como o português é falado em diferentes regiões do Brasil. Comente o porquê desta variação.

Soluções para a tarefa

Respondido por elizandradecoll27
76

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Respondido por heloisagoncalves745
38

Em seu texto, Língua brasileira, Kledir Ramill “brinca” com os chamados dialetos.

Isso se pode perceber através da  procura do autor em caracterizar cada dialeto regional pelas diferenças de pronúncia, exemplos:

  • A pronúncia de S e R no Rio de Janeiro
  • A pronúncia do R no interior de São Paulo
  • A pronúncia do E antes da consoante nasal na cidade de São Paulo
  • O modo de falar dos nordestinos
  • A eliminação de sílabas finais em Minas
  • O vocabulário usado em Minas, no Nordeste e em Florianópolis

Observe um trecho do texto em questão:

No Rio de Janeiro é “e aí merrmão! CB, sangue bom!” Até eu entender que merrmão era “meu irmão” levou um tempo. Para conseguir se comunicar, além de arranhar a garganta com o erre, você precisa aprender a chiar que nem chaleira velha: “vai rolá umasch paradasch ischperrtasch”.

Kledir Ramill utiliza-se de bom humor em seu texto, para explicitar as variedades linguísticas no Brasil.

Quer assegurar que o leitor reconheça e seja capaz de reproduzir a fala de um carioca, por exemplo, e para isso descreve muito bem a pronúncia, especialmente dos sons do R e S, e o dialeto utilizado no Rio de Janeiro:

“Além de arranhar a garganta com o erre, você precisa aprender a chiar que nem chaleira velha.”

Cariocas são conhecidos por forçar a pronúncia de fonemas:

“e aí merrmão!”; “vai rolá umasch paradasch ischperrtach”.

E assim consecutivamente Kledir Ramill trabalha seu texto em cima de diferentes regiões e cidades do Brasil.

O autor constrói seu texto em cima dos esteriótipos utilizados para caracterizar brasileiros de diferentes regiões, mas longe de ser uma piada incoveniente e sem graça. Seu texto tem intuitos didáticos.

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Bons estudos!

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