Quero um texto falando sobre *O SER METAFÍSICO E O SER RELIGIOSO*
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É fácil reconhecer, pelas declarações do próprio Nietzsche, que Humano, demasiado Humano, junto com Aurora e os primeiros quatro livros de A Gaia Ciência, representam uma tentativa de rompimento com a metafísica. Esse rompimento ocorre como uma tentativa de aproximação do humano às coisas mais próximas, ou seja, humanas, tidas outrora como indignas pela filosofia que valorizava o mundo suprassensível em detrimento do sensível. É no segundo período dos escritos de Nietzsche, mormente na primeira seção de Humano, demasiado humano, que a crítica à metafísica aparece com mais força. Pela análise da “frequência” do conceito pretende-se construir uma caracterização mais explícita do que filósofo entende como metafísica. Para ele toda a história da filosofia estava posicionada na metafísica, tanto pela via do realismo ontológico, do platonismo, do idealismo geral quanto do próprio cristianismo. Neste, encontramos a moral como tentativa de “melhorar” o homem pela via das promessas metafísicas que acabaram criando uma moral dos fracos que, diante de sua impotência, criam mitos para se consolarem. Os escravos inventaram o além, para compensarem a miséria e a impossibilidade de participarem dos valores dos senhores fortes. Para Nietzsche isso leva ao ódio de tudo que é humano, ao aniquilamento da vontade e à recusa das condições fundamentais da própria vida. Sendo assim a moral não cumpriu seu papel de “melhorar” o homem, mas acabou por enfraquecê-lo ainda mais e torná-lo um animal doente cujo remédio é oferecido pelo ideal ascético, ou seja, pela própria religião – que não cura, mas apenas prolonga a doença. Nietzsche critica o cristianismo por espraiar ideias que afirmam a verdade como propriedade exclusiva dos homens da religião. Para isso, ele remonta aos fatos para contar a verdadeira história do cristianismo, que segundo ele surgiu para aliviar o coração, e esta só pode ser compreendida se pensada a partir do solo em que surgiu. Esse “relato” está embasado num uso metodológico da ciência histórico-fisio-psicológica. Objetivos: Compreender a crítica de Nietzsche à metafísica em suas obras intermediárias a partir do diagnóstico da religião que, ao tentar “melhorar” o homem, acabou tornando-o um animal doente. Pesquisar o problema do humano em Nietzsche como instrumento da crítica à Metafísica, relacionando a fisio-psicologia (ciência) e às vivências. Demonstrar como a metafísica religiosa é pensada enquanto processo de adoecimento do humano e a Grande Saúde como possibilidade de reencontrar uma forma de reverter este processo. Método: Para a reflexão deste trabalho se faz necessário um levantamento bibliográfico do autor com seus comentadores contemporâneos a fim de desenvolver um texto sólido e coerente. Resultados: A pesquisa já identifica a possibilidade de uso do método científico de Nietzsche empregado como procedimento de crítica à metafísica Conclusão: Este trabalho reflete a presença do humano dentro do fenômeno religioso que, afastado de seu “ideal” natural, é resgatado pelas reflexões nietzschianas a partir dos instintos saudáveis, em contraposição à perspectiva religiosa que, ao pretender “melhorar/humanizar” o homem, acabou por enfraquecê-lo e torná-lo mais doente.(Fique a vontade para resumir)Espero ter ajudado.
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