Quero que façam um resumo dos textos abaixo Preciso urgente dou 60 pontos pra hoje me ajudem
pode ser separandos em topicos tipo na primeira imagem faz um resumo e depois outro....
Soluções para a tarefa
Resumo .... O mundo do trabalho vem sofrendo profundas transformações nas últimas décadas impulsionadas pelo fenômeno da globalização. Exacerba-se, como jamais visto, a exploração do trabalho pelo capital materializada nas diversas formas de precarização das relações de trabalho. Torna-se necessário desvelar esta realidade para possibilitar uma reflexão crítica da lógica perversa do capitalismo.O fenômeno da globalização é um processo em curso, complexo e desafiador, no qual estamos imersos e, que, portanto, torna árdua a tarefa de delimitá-lo. Não caberia neste trabalho o enfoque que a temática merece: apenas serão pontuados os aspectos essenciais e necessários para que se compreenda o fenômeno, a fim de utilizá-lo como variável para desvendar as transformações do mundo do trabalho.
A globalização confere novos significados ao cenário mundial. Está intimamente ligada ao neoliberalismo e tem sido utilizada para ocultar a implementação de políticas neoliberais em âmbito mundial.
O discurso da globalização, nessa esteira, promete romper fronteiras em prol do desenvolvimento de todos os povos com base na auto-regulação do mercado. Todavia, a realidade empírica demonstra uma outra face do fenômeno: seletividade, polarização, desigualdade, exclusão social são apenas algumas das conseqüências perceptíveis deste processo.
A delimitação da origem da globalização remete a datas distintas e períodos históricos diversos. É um tema que gera controvérsias e está diretamente relacionado com a delimitação de seu próprio objeto. O que parece consenso, todavia, entre os diversos autores que a admitem como fenômeno autônomo e peculiar é a sua ligação com o desenvolvimento intensivo e extensivo do capitalismo, em escala mundial – a uma transformação quantitativa e qualitativa do capitalismo como modo de produção e processo civilizatório.
Na perspectiva de Faria, a crise do padrão monetário mundial e os choques do petróleo na década de 1970 levaram ao esgotamento do potencial de expansão do modelo produtivo, industrial e comercial até então vigente, exigindo respostas extremamente rápidas e eficazes para contorná-la e que definem hoje as peculiaridades da globalização[2].
Dentre as respostas está a desregulamentação dos mercados financeiros, a revogação dos monopólios estatais, a abertura do comércio mundial de serviços e informações que acarretou a rápida integração mundial do sistema financeiro; a ênfase à racionalização das organizações produtivas, criando as corporações transnacionais; e, por fim, a conversão das ciências em técnicas produtivas. Mas a globalização não é fruto imediato de um fato isolado, e sim o resultado de uma longa evolução da sociedade capitalista moderna. Todas estas respostas em conjunto e seus desdobramentos nas diversas áreas – política, cultural, jurídica e social – formam o quadro identificado como de globalização[3]. O fenômeno, portanto, não é estanque: é um processo dinâmico e multidimensional.
A globalização não encerra um conceito unívoco. As diversas linhas teóricas procuram explicá-la sob perspectivas distintas, o que acarreta a insuficiência de conceitos mais abrangentes. Além disso, por ser um fenômeno multifacetário, a sua conceituação guarda relação com a dimensão priorizada.
Beck expressa bem a complexidade do fenômeno e a dificuldade de sua apreensão quando refere que globalização é, com certeza, a palavra mais usada e a menos definida nos últimos tempos[4].
Na visão de Faria, que destaca a dimensão econômica, relevante para o desenvolvimento do tema, a globalização tem sido utilizada para designar um conjunto de processos interligados, dentre os quais destacam-se como mais importantes,
a crescente autonomia adquirida pela economia em relação à política; a emergência de novas estruturas decisórias operando em tempo real e com alcance planetário; as alterações em andamento nas condições de competitividade de empresas, setores, regiões, países e continentes; a transformação do padrão de comércio internacional, deixando de ser basicamente inter-setorial e entre firmas e passando a ser eminentemente intra-setorial e intrafirmas; a “desnacionalização” dos direitos, a desterritorialização das formas institucionais e a descentralização das formas políticas do capitalismo; a uniformização e a padronização das práticas comerciais no plano mundial, a desregulamentação dos mercados de capitais, a interconexão dos sistemas financeiro e securitário em escala global, a realocação geográfica dos investimentos produtivos e a volatilidade dos investimentos especulativos; a unificação dos espaços de reprodução social, a proliferação dos movimentos imigratórios e as mudanças radicais ocorridas na divisão internacional do trabalho; e, por fim, o aparecimento de uma estrutura político-econômica multipolar incorporando novas fontes de cooperação e conflito tanto no movimento do capital quanto no desenvolvimento do sistema mundial. [5]