Quero exemplo de textos poéticos. Obrigada (o)
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Tao comprido o Inverno,
Chuva, Lama, Pobreza,
É das coisas, da gente,
E da propria Natureza.
Em meus ciumes
muito mais amor proprio do que verdadeiro
esquecendo que de muitos
eu fui o primeiro.
Chuva, Lama, Pobreza,
É das coisas, da gente,
E da propria Natureza.
Em meus ciumes
muito mais amor proprio do que verdadeiro
esquecendo que de muitos
eu fui o primeiro.
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O texto poético apresenta-se, normalmente, em verso e tem como objectivo despertar a sensibilidade do leitor. Assim, a linguagem é mais expressiva, dando-se especial atenção ao ritmo e à musicalidade.
OBS: Nos poemas é frequente (mas não obrigatório) haver rima. A rima acontece quando dois ou mais versos terminam com sons iguais ou semelhantes.
"Eu cantarei de amor tão docemente
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pêra cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
Luís de Camões"
"Saudades
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca"
OBS: Nos poemas é frequente (mas não obrigatório) haver rima. A rima acontece quando dois ou mais versos terminam com sons iguais ou semelhantes.
"Eu cantarei de amor tão docemente
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dois mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia e pena ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-ei dizendo a menor parte.
Porém, pêra cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa
Aqui falta saber, engenho e arte.
Luís de Camões"
"Saudades
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca"
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