queria as analises dos 20 poemas de carlos drummond nao consigo fazer me ajudem
celiafelix:
quais os poemas?
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Cota zero O poema “Cota zero” de Carlos Drummond de Andrade, escrito no início do século XX, carrega traços de uma sociedade já acostumada com o progresso industrial e com o avanço tecnológico.
O verso “Stop” nos faz recordar uma placa de trânsito que, quando não respeitada, pode muitas vezes resultar no fim prematuro de diversas vidas. A associação entre a vida e o automóvel, aliada à dúvida do que realmente “parou”, quer mostrar a relação entre a existência humana e o progresso industrial. O título, “Cota Zero”, mostra que na sociedade da época em que o poema foi escrito a cota da existência humana já vinha perdendo sua importância para as máquinas (graças à Revolução Industrial).A partir desse questionamento, o autor deixa o leitor com uma dúvida inquietante: será que o avanço tecnológico é realmente bom, ou é algo que prejudica o desenvolvimento do homem?
Infância
O autor retrata sua própria infância, percebe-se no corpo do poema a tradicional rotina de uma família do interior, marcada por características rurais, o pai montado a cavalo, a mãe cosendo, o irmão mais novo dormindo no berço, fato que aparece ao longo do poema, percebemos a tranquilidade da vida no interior e o aconchego do convívio em família.
Mãos dadas
Neste poema o poeta reafirma a sua consciência da existência de outros homens, seus companheiros. Com eles é que se sente de mãos dadas, e renunciou aos seus temas pessoais: uma mulher, uma história, a paisagem vista da janela. Não mais se refugiará na solidão porque o que lhe interessa é o tempo presente em que se acha inserido, e os homens que o cercam.
Poema de sete faces
É um poema composto de sete estrofes, faces. Que mostram um aspecto da percepção de mundo do autor. Passeia por diversos temas como quem está em um bar vendo a vida passar e comentando do que vê, pensa e sente. É um poema em verso livre mas que possui uma unidade ritimica ditada pela cadência da oralidade. Tem em sua maioria versos brancos e a rima quando ocorre não é acidental ou formal mas um elemento acessório ao conteúdo. Trata-se de um exemplar de estilo típico de sua obra onde mistura muita oralidade a eruditismos pinçados em pontos estratégicos para o entendimento do texto.
Cerâmica
Este poema de influência cubista permite ver nos objetos a incorporação metafórica da inutilidade da vida.
No meio do caminho
As pedras mencionadas nesta poesia podem ser classificadas como obstáculos ou problemas que as pessoas encontram na vida, descrita neste caso como um "caminho". Essas pedras podem impedir a pessoa de seguir o seu caminho, ou seja, os problemas podem impedir de avançar na vida.
O que viveu meia hora
O primeiro filho do poeta, Carlos Flávio, morre meia-hora após o parto, asfixiado pelo cordão umbilical. O poema “O que viveu meia hora” foi escrito por Drummond como da perda do filho.
Cidadezinha qualquer
A partir do título, com a colocação de qualquer depois do substantivo diminutivo, se evidencia o tom crítico do poema. Por isso a ação se apresenta monótona, em câmera lenta. Com a inversão da frase, repetindo-se o advérbio no início do verso, antes do sujeito, mas ainda se acentua o aspecto de monotonia. Fica a impressão de que as coisas e a vida da cidadezinha vão rolando calmas (frequência de fonema r), reticentes (as reticências) pelo ar (a terminação -ar comum no poema). No final, o espanto: a exclamação eta, variante de eita, é popular com que no Nordeste se indica a parada, principalmente de animais.
Quadrilha
O poema fala sobre os descompassos do amor, sobre os desejos não realizados e sobre o destino frustrando as expectativas de João, Teresa, Raimundo, Maria, Joaquim e Lili.
O verso “Stop” nos faz recordar uma placa de trânsito que, quando não respeitada, pode muitas vezes resultar no fim prematuro de diversas vidas. A associação entre a vida e o automóvel, aliada à dúvida do que realmente “parou”, quer mostrar a relação entre a existência humana e o progresso industrial. O título, “Cota Zero”, mostra que na sociedade da época em que o poema foi escrito a cota da existência humana já vinha perdendo sua importância para as máquinas (graças à Revolução Industrial).A partir desse questionamento, o autor deixa o leitor com uma dúvida inquietante: será que o avanço tecnológico é realmente bom, ou é algo que prejudica o desenvolvimento do homem?
Infância
O autor retrata sua própria infância, percebe-se no corpo do poema a tradicional rotina de uma família do interior, marcada por características rurais, o pai montado a cavalo, a mãe cosendo, o irmão mais novo dormindo no berço, fato que aparece ao longo do poema, percebemos a tranquilidade da vida no interior e o aconchego do convívio em família.
Mãos dadas
Neste poema o poeta reafirma a sua consciência da existência de outros homens, seus companheiros. Com eles é que se sente de mãos dadas, e renunciou aos seus temas pessoais: uma mulher, uma história, a paisagem vista da janela. Não mais se refugiará na solidão porque o que lhe interessa é o tempo presente em que se acha inserido, e os homens que o cercam.
Poema de sete faces
É um poema composto de sete estrofes, faces. Que mostram um aspecto da percepção de mundo do autor. Passeia por diversos temas como quem está em um bar vendo a vida passar e comentando do que vê, pensa e sente. É um poema em verso livre mas que possui uma unidade ritimica ditada pela cadência da oralidade. Tem em sua maioria versos brancos e a rima quando ocorre não é acidental ou formal mas um elemento acessório ao conteúdo. Trata-se de um exemplar de estilo típico de sua obra onde mistura muita oralidade a eruditismos pinçados em pontos estratégicos para o entendimento do texto.
Cerâmica
Este poema de influência cubista permite ver nos objetos a incorporação metafórica da inutilidade da vida.
No meio do caminho
As pedras mencionadas nesta poesia podem ser classificadas como obstáculos ou problemas que as pessoas encontram na vida, descrita neste caso como um "caminho". Essas pedras podem impedir a pessoa de seguir o seu caminho, ou seja, os problemas podem impedir de avançar na vida.
O que viveu meia hora
O primeiro filho do poeta, Carlos Flávio, morre meia-hora após o parto, asfixiado pelo cordão umbilical. O poema “O que viveu meia hora” foi escrito por Drummond como da perda do filho.
Cidadezinha qualquer
A partir do título, com a colocação de qualquer depois do substantivo diminutivo, se evidencia o tom crítico do poema. Por isso a ação se apresenta monótona, em câmera lenta. Com a inversão da frase, repetindo-se o advérbio no início do verso, antes do sujeito, mas ainda se acentua o aspecto de monotonia. Fica a impressão de que as coisas e a vida da cidadezinha vão rolando calmas (frequência de fonema r), reticentes (as reticências) pelo ar (a terminação -ar comum no poema). No final, o espanto: a exclamação eta, variante de eita, é popular com que no Nordeste se indica a parada, principalmente de animais.
Quadrilha
O poema fala sobre os descompassos do amor, sobre os desejos não realizados e sobre o destino frustrando as expectativas de João, Teresa, Raimundo, Maria, Joaquim e Lili.
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