Quem trouxe o catolicismo ao Brasil?
Soluções para a tarefa
Resposta:
os portugueses quando trouseram seus padres
Resposta: catolicismo chegou ao Brasil já no momento do descobrimento, e lançou profundas raízes na sociedade desde o primeiro momento de interação portuguesa[9][10][11][12] com os habitantes indígenas. Durante o período de colonização, ordens e congregações religiosas assumem serviços nas paróquias e dioceses, a educação nos colégios, a evangelização do indígena e inserem-se na vida do país.
O catolicismo era a religião oficial de Portugal e de suas colônias e todos os habitantes do Brasil tinham que obrigatoriamente adotá-lo como religião: os índios foram evangelizados por meio da catequese e os colonos nascidos no Brasil aceitavam-no como pressuposto de cidadania. Os escravos africanos eram batizados no porto de procedência ou desembarque e sua religiosidade apenas conseguiu sobreviver por meio do sincretismo com o catolicismo e os judeus, sob a ameaça da Inquisição, transfiguraram-se em cristãos-novos.[13][14][15]
A primeira confraria brasileira foi a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Olinda, criada em 1539. No ano seguinte surgiu o primeiro hospital do Brasil, a Santa Casa de Misericórdia de Olinda, destinada a atender os enfermos dos navios dos portos e moradores das vilas e povoados.[16][17][18]
Frades franciscanos apareceram nas capitanias com precocidade. As missões propriamente ditas se instalaram mais tarde: em 1549 seis jesuítas (padres da Companhia de Jesus) acompanharam o governador-geral Tomé de Sousa, chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega; ficaram famosos o padre José de Anchieta e o Padre João de Azpilcueta Navarro. Os carmelitas chegaram em 1580, as missões dos beneditinos tiveram início em 1581, as dos franciscanos em 1584, as dos oratorianos em 1611, as dos mercedários em 1640, as dos capuchinhos em 1642. Durante o século XVI e o século XVII, a legislação buscou certo equilíbrio entre Governo central e Igreja, tentando administrar os conflitos entre missionários, colonos e índios.
Até meados do século XVIII, o Estado controlou a atividade eclesiástica na colônia por meio do padroado. Arcava com o sustento da Igreja e impedia a entrada no Brasil de outros cultos, em troca de reconhecimento e obediência. O Estado nomeia e remunera párocos e bispos e concede licença para construir igrejas. Confirma as condenações dos tribunais da Inquisição e escolhe as formas de punição; em contrapartida, controla o comportamento do clero, pela Mesa da Consciência e Ordens, órgão auxiliar do Conselho Ultramarino.
Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro (RJ).
Em 1707, com as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, elaboradas por bispos em uma reunião em Salvador, a hierarquia da Igreja conquista mais autonomia. As constituições uniformizam o culto, a educação, a formação do clero e a atividade missionária. Não impedem, porém, o agravamento dos conflitos entre colonos e padres, em torno da escravização dos índios, que desembocam no fechamento da Companhia de Jesus pelo Marquês de Pombal em 1759. Nas décadas de 1860 e 1870, a Santa Sé, em Roma, decreta regras mais rígidas de doutrina e culto. Bispos brasileiros, como Dom Antônio de Macedo Costa, Bispo de Belém do Pará e Dom Vital de Oliveira, Bispo de Olinda, acatam as novas diretrizes e expulsam os maçons das irmandades. Isso não é aceito pelo governo, muito ligado à maçonaria, dando início à chamada Questão religiosa, culminando com o encarceramento e trabalhos forçados destes bispos em 1875.
Em 7 de janeiro de 1890, logo após a proclamação da República, é decretada a separação entre Igreja e Estado. A República acaba com o padroado, reconhece o caráter laico do Estado e garante a liberdade religiosa.
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