quem sabe um poema do cerrado pequeno e bonito
Soluções para a tarefa
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Nem tudo Que é torto é errado Vide pernas Do Garrincha E as árvores Do Cerrado .
TalitaSilvaFerreira:
Mês de agosto ... Campo seco Alguém talvez por maldade ateia o fogo á canícula . Ofogo Horrendo , sinistro , que o campo seco incedeia ,
Porque tem vegetação
Porteira de pau a pique
Três pneus de caminhão
Peido de jumenta ruça
E haja chuva no sertão.
Mata seca ou deserto com vegetação
O mar não aprisiona a ventania
O vento canta para a dança da maresia
Um evento público sem plateia
Onde peixes e pássaros formam a assembleia
Com ou sem a intervenção da tua mão
Abrem-se os buracos do cemitério no nosso chão
Enxadas movidas a base de gasolina
Criações criadas para destruir a Grande Criação
Árvores são os papéis onde assinamos a "disciplina"
O mundo não para de girar
O coração não para de bater
Quando o coração parar
O mundo não irá perceber
E quando o mundo se esgotar
Não haverá coração sem se arrepender
E quando o mundo de fato se esgotar
Não haverá coração sem sofrer
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0
O CERRADO
Antes era o Cerrado
desterrado
no planalto insondável
ou indomável,
era a vastidão ondulante
e enorme. Inescrutável.
Informe a terra aos seus desígnios,
buritis errantes sobre os ermos
charcos isolados,
plantados sob nuvens passageiras.
Nuvens como plumagens derradeiras
chovendo a intervalos.
Interstícios, vestígios vegetais.
Redemoinhos elevam-se
nos horizontes minerais
sinais montes trilhas.
Jamais.
Um resto de umidade
no ar,
flores secas
queimadas
lambendo horizontes
reiteradamente.
Do alto desde Planalto Central
mil vertentes, entranhas,
cavernas de luzes escondidas,
animais.
Dessas águas emendadas
nas direções dos pontos cardeais
em demanda de todos os brasis.
Infinitos.
Riachos temporários, subterrâneos,
Pedregosos, resvaladouros, solitários.
Solo de bandeirantes,
retirantes.
Dos encontros impossíveis,
das monções e entradas ancestrais,
dos refúgios e abandonos.
Haveremos de rever
a sua rochosa ossatura,
registros prematuros de Varnhagen.
Visões e revisões
Geopolíticas.
Sertões.
Nesses paralelos de mel e de leite
da Terra Prometida.
Nos confins de serras cristalinas,
meridianos estivais,
paisagens marinhas de artifícios,
como ondas petrificadas,
sacrifícios.
Passagens nacionais
em todas as direções:
tropeiros, mascates,
garimpeiros.
Passa um, passa boiada,
passa tempo
cavalhada
cavaleiros coloniais.
Goiás. Brasil.
Antes era o Cerrado
desterrado
no planalto insondável
ou indomável,
era a vastidão ondulante
e enorme. Inescrutável.
Informe a terra aos seus desígnios,
buritis errantes sobre os ermos
charcos isolados,
plantados sob nuvens passageiras.
Nuvens como plumagens derradeiras
chovendo a intervalos.
Interstícios, vestígios vegetais.
Redemoinhos elevam-se
nos horizontes minerais
sinais montes trilhas.
Jamais.
Um resto de umidade
no ar,
flores secas
queimadas
lambendo horizontes
reiteradamente.
Do alto desde Planalto Central
mil vertentes, entranhas,
cavernas de luzes escondidas,
animais.
Dessas águas emendadas
nas direções dos pontos cardeais
em demanda de todos os brasis.
Infinitos.
Riachos temporários, subterrâneos,
Pedregosos, resvaladouros, solitários.
Solo de bandeirantes,
retirantes.
Dos encontros impossíveis,
das monções e entradas ancestrais,
dos refúgios e abandonos.
Haveremos de rever
a sua rochosa ossatura,
registros prematuros de Varnhagen.
Visões e revisões
Geopolíticas.
Sertões.
Nesses paralelos de mel e de leite
da Terra Prometida.
Nos confins de serras cristalinas,
meridianos estivais,
paisagens marinhas de artifícios,
como ondas petrificadas,
sacrifícios.
Passagens nacionais
em todas as direções:
tropeiros, mascates,
garimpeiros.
Passa um, passa boiada,
passa tempo
cavalhada
cavaleiros coloniais.
Goiás. Brasil.
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