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1 - Leia o texto abaixo em seguida responda no seu caderno o que se pede:
Belo Horizonte, 23 de agosto de 2015.
Carta Aberta à População de Belo Horizonte – MG
Nós, agentes comunitários de saúde do município, viemos por meio desta carta, conscientizar que, diante da alarmante epidemia de dengue em Belo Horizonte, que já registra 3 mortes e mais de 10 mil casos confirmados, a prefeitura quer tirar o corpo fora e culpar a população. Mas a verdade é que a prefeitura já sabia desde o ano passado da existência de um novo vírus e da ameaça de uma epidemia, porém não colocou em prática ações de prevenção e de combate ao mosquito da dengue e, naturalmente, acabou perdendo o controle da situação.
Além disso, a epidemia de dengue não só piora como expõe a calamitosa situação da saúde pública de Belo Horizonte: faltam muitos profissionais, leitos, unidades de saúde, equipamentos, políticas públicas etc. Os trabalhadores já não estão aguentando mais tanta superlotação e tantos problemas nas UPAs, nos centros de saúde e nos hospitais. A prefeitura coloca a culpa na população e no novo tipo de vírus, mas a verdade que a própria PBH é uma das principais culpadas, por ter sido omissa e negligente e por não investir na saúde pública e nas campanhas de prevenção da dengue.
Muita gente questiona: Será que não foi de certo modo proposital o fato de a prefeitura deixar a dengue se alastrar para, com isso, beneficiar os hospitais privados e receber muitos recursos dos governos federal e estadual? A mesma omissão e a incapacidade da prefeitura em cuidar de modo eficaz da saúde da população é repetida no trato com os servidores que ficam sem reajustes e sem condições adequadas de trabalho.
Esses são motivos que fazem com que os servidores públicos municipais estejam nas ruas em campanha salarial e pela qualidade dos serviços. No dia 18 de abril, quinta, às 14 horas, uma nova assembleia será realizada na Praça Estação para denunciar essa situação e exigir que a prefeitura abra as negociações com os trabalhadores.
Atenciosamente,
Agentes Comunitários de Saúde de Belo Horizonte-MG.
a) Com base no objetivo e na estrutura, que gênero textual é esse que acabamos de ler?
b) Por que o autor do texto refere-se a si próprio na 1ª pessoa do plural (nós), ou seja, qual a sua intenção em fazer isso?
c) Qual o problema social tratado nesse texto?
d) Que argumento principal o autor utiliza para convencer o leitor acerca do que é defendido no texto?
e) Segundo o texto, por que a prefeitura é a maior culpada pela epidemia de dengue em BH?
2. Marque um (X) na única expressão de despedida que NÃO serviria para esta carta aberta acima:
a) Agradecemos a sua atenção
b) Sem mais para o momento
c) Valeu por sua atenção
d) Obrigado pela atenção
e) Desde já agradecemos a sua atenção
3. Observe o trecho retirado da carta aberta acima e responda:
Nós, agentes comunitários de saúde do município, viemos por meio desta carta, conscientizar que, diante da alarmante epidemia de dengue em Belo Horizonte, que já registra 3 mortes e mais de 10 mil casos confirmados, a prefeitura quer tirar o corpo fora e culpar a população.
a) Qual a função da expressão sublinhada para o entendimento do texto?
b) Além de “conscientizar”, que outras intenções essa mesma carta poderia ter para com os leitores?
c) A expressão destacada em vermelho pode ser considerada linguagem formal? Por quê?
d) O que significa a expressão “tirar o corpo fora”?
e) A expressão “mais de 10 mil casos confirmados” representa um dado estatístico exato? Por quê?
4. Assinale com um (x) a única alternativa que explica por que se deve assinar a carta aberta:
a) Para validar o que foi discutido ao longo do texto.
b) Para despistar o verdadeiro autor do texto.
c) Não serve para nada, por isso é opcional.
d) Para demostrar encobrir o verdadeiro autor.
e) Para indicar individualidade autoral.
5. Releia o trecho extraído da carta aberta acima e responda as questões:
Além disso, a epidemia de dengue não só piora como expõe a calamitosa situação da saúde pública de Belo Horizonte: faltam muitos profissionais, leitos, unidades de saúde, equipamentos, políticas públicas etc. Os trabalhadores já não estão aguentando mais tanta superlotação e tantos problemas nas UPAs, nos centros de saúde e nos hospitais. A prefeitura coloca a culpa na população e no novo tipo de vírus, mas a verdade que a própria PBH é uma das principais culpadas, por ter sido omissa e negligente e por não investir na saúde pública e nas campanhas de prevenção da dengue.
a) Que palavra poderia substituir “calamitosa” sem prejudicar o sentido do texto? b) Qual a função do sinal de dois-pontos na terceira linha do trecho?
c) Em quem a prefeitura coloca a culpa sobre a superlotação das UPA?
d) Segundo o autor, o que a prefeitura deveria ter feito para evitar esses problemas na saúde publica do município de BH?
e) A palavra destacada “mas” poderia ser substituída por qual outra, sem alterar o sentido do texto?
Soluções para a tarefa
Resposta:
B- a primeira pessoa do plural é predominante e revela que o autor inclui a si próprio e aos leitores na maior parte de suas afirmações.
C-a epidemia de dengue
D-Gênero textual que tem o objetivo de convencer o leitor através de argumentos. A carta argumentativa é um tipo de produção textual que tem o objetivo, por meio da argumentação, convencer o interlocutor sobre um determinado assunto. ..
E-Carta Aberta à População de Belo Horizonte – MG. ... A prefeitura coloca a culpa na população e no novo tipo de vírus, mas a verdade que a própria PBH é uma das principais culpadas, por ter sido omissa e negligente e por não investir na saúde pública e nas campanhas de prevenção da dengue.
2-é a letra b
3-B=-Teria também a função de alertar, provocar, denunciar o descaso da prefeitura.
D- Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
E-Não, pois ele não especifica de forma precisa o valor certo, ele apenas destaca que é um valor maior que 10 mil, deixando em aberto.
4-letra "a"
para validar o que foi discutido ao longo do texto
5-A-trágica
B-O que os dois pontos significam
O sinal de dois pontos possui a função de marcar, dentro de uma construção textual, uma breve pausa no discurso. Sabemos que, popularmente, é muito comum que essa função seja correlacionada a outro sinal de pontuação: a vírgula.
E-pois