quem presidia os cultos publicos na Roma antiga
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Na Roma Antiga,com o passar dos séculos, diferentes cultos e divindades foram incluídos ao sistema religioso da cidade. Embora por muito tempo as pesquisas históricas tenham apontado para uma imutabilidade da realidade ritual, novas tendências vêm sendo direcionadas para um intenso processo de apropriações e renovações dos cultos estrangeiros.
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cidadão romano tinha uma atitude prática com relação à religião, e acreditava que os deuses controlavam sua vida. Como resultado, este passava uma grande parte do seu tempo adorando-os. Haviam mais de vinte tipos de deuses e deusas e espíritos que eram cultuados a partir da noção de serem zeladores e preservadores de suas vidas, caso fossem tratados de modo correto.
O deus mais importante para os romanos era Júpiter, o rei dos deuses, que governava com sua esposa, Juno, a deusa do céu. Outros deuses importantes eram Marte, Mercúrio, Netuno, Jano, Diana, Vesta, Minerva e Vênus. Na verdade, eles haviam sido assimilados a partir da forte ligação que havia entre o mundo romano e a cultura helenística (de influência grega). Mas, com o passar do tempo, e a expansão do território romano, abrigando uma enorme diversidade de povos e culturas, vários outros elementos, costumes e divindades foram se somando à prática religiosa romana, como por exemplo, as divindades egípcias (com destaque para Ísis) ou persas (o culto de Mitra), ou mesmo as ideias filosófico-místicas dos neo-platonistas.
A religião romana tinha ainda duas faces distintas, porém complementares: havia um culto público, estatal, que exercia influência significativa sobre os acontecimentos políticos e militares, e outro de caráter privado, na qual o chefe de família supervisionava os rituais domésticos e orações. Haviam festivais, de certo modo parecidos com os desfiles, onde ocorriam oferendas, atos e sacrifícios. Ao mesmo tempo haviam as práticas religiosas realizadas pelas famílias, dentro de suas casas. Muitos lares tradicionais romanos contavam com santuários no qual um deus em particular era cultuado como protetor.
O reinado do primeiro imperador romano, Augusto, causou tanto impacto na sociedade romana, que, a partir dele, os imperadores começaram a ser venerados como divindades também. Foi aliás, essa ideia, amplamente apoiada pelo estado, que levou à feroz perseguição dos primeiros cristãos, pois estes se negavam a aceitar outro Deus além do seu (o imperador de Roma).
Com o passar do tempo, o impiedoso sistema de conquista e exploração romano contribuiu para que sua fé não respondesse às questões mais íntimas da maioria da população. O cristianismo, por exemplo, era mais eficiente como resposta a tais questões. Assim, aos poucos, o estado antes baseado em crenças helenísticas, foi aos poucos se tornando cristão, e a antiga religião acabou por ser extinta. O último imperador romano dedicado à preservação da religião romana foi Juliano, o Apóstata (contestador, transgressor, em grego - reinou entre 360 e 363). Seu cognome já dá uma ideia da influência da Igreja Católica, que assim o apelidou devido ao sustento de uma crença que já estava em ampla decadência.
O deus mais importante para os romanos era Júpiter, o rei dos deuses, que governava com sua esposa, Juno, a deusa do céu. Outros deuses importantes eram Marte, Mercúrio, Netuno, Jano, Diana, Vesta, Minerva e Vênus. Na verdade, eles haviam sido assimilados a partir da forte ligação que havia entre o mundo romano e a cultura helenística (de influência grega). Mas, com o passar do tempo, e a expansão do território romano, abrigando uma enorme diversidade de povos e culturas, vários outros elementos, costumes e divindades foram se somando à prática religiosa romana, como por exemplo, as divindades egípcias (com destaque para Ísis) ou persas (o culto de Mitra), ou mesmo as ideias filosófico-místicas dos neo-platonistas.
A religião romana tinha ainda duas faces distintas, porém complementares: havia um culto público, estatal, que exercia influência significativa sobre os acontecimentos políticos e militares, e outro de caráter privado, na qual o chefe de família supervisionava os rituais domésticos e orações. Haviam festivais, de certo modo parecidos com os desfiles, onde ocorriam oferendas, atos e sacrifícios. Ao mesmo tempo haviam as práticas religiosas realizadas pelas famílias, dentro de suas casas. Muitos lares tradicionais romanos contavam com santuários no qual um deus em particular era cultuado como protetor.
O reinado do primeiro imperador romano, Augusto, causou tanto impacto na sociedade romana, que, a partir dele, os imperadores começaram a ser venerados como divindades também. Foi aliás, essa ideia, amplamente apoiada pelo estado, que levou à feroz perseguição dos primeiros cristãos, pois estes se negavam a aceitar outro Deus além do seu (o imperador de Roma).
Com o passar do tempo, o impiedoso sistema de conquista e exploração romano contribuiu para que sua fé não respondesse às questões mais íntimas da maioria da população. O cristianismo, por exemplo, era mais eficiente como resposta a tais questões. Assim, aos poucos, o estado antes baseado em crenças helenísticas, foi aos poucos se tornando cristão, e a antiga religião acabou por ser extinta. O último imperador romano dedicado à preservação da religião romana foi Juliano, o Apóstata (contestador, transgressor, em grego - reinou entre 360 e 363). Seu cognome já dá uma ideia da influência da Igreja Católica, que assim o apelidou devido ao sustento de uma crença que já estava em ampla decadência.
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