História, perguntado por luiz518, 1 ano atrás

quem poderia participarr da guarda nacional

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Respondido por elianarodrigue3
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A Guarda Nacional, foi criada em 1831,pelo regente Feijo,ela era uma milícia civil que representava o poder armado dos proprietários que passaram a patrulhar as ruas e estradas em substituição às forças tradicionais,corpos de milícias, as ordenanças e as guardas municipais e Exército(pois havia uma desconfiança,por parte do governo e dos senhores de terras do Exército, devido ter grande parte de seus oficiais a favor da volta de D.Pedro I e de uma quartelada devido as constantes revidicações para aumento de soldos ) . Para ser integrante dela era preciso pois ser alguém de posses, que tivesse recursos para assumir os custos com o uniforme e as armas necessárias (200 mil réis de renda anual nas cidades e 100 mil réis no campo).O governo da Regência colocou então os postos militares de oficiais à venda, podendo então os proprietários e seus próximos adquirirem os títulos de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel da Guarda Nacional (não havia o posto de general, prerrogativa exclusiva do Exército). Assim é que com o tempo, o coronel passou automaticamente a ser visto pelo povo comum como um homem poderoso de quem todos os demais eram dependentes e geralmente era o grande proprietario rural ou homem mais rico da região era o Coronel da Guarda nacional.Em 1864 a Guarda Nacional consistia em 212 comandantes superiores e um grande quadro de oficiais. Contava com 595.454 praças, distribuídos na artilharia, cavalaria, infantaria e infantaria da reserva. Em contraposição o exército regular nesta época contava com 1.550 oficiais e 16.000 praças.Com a república(proclamada pelo Exército que desprezava a guarda) a Guarda perdeu prestigio até ser extinta tendo sido sua última aparição pública no dia 7 de setembro de 1922, quando do desfile pela independência do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, marcando aquele, também, o ano de sua oficial desmobilização. Apesar de sua desmobilização, o Presidente da República, Arthur Bernardes continou a emitir Cartas patentes de oficiais da Guarda Nacional, temos casos de cidadãos que prestaram compromisso de lealdade à corporação em 06 de agosto de 1924, cumprindo a determinação da Carta patente de 2 de janeiro de 1924,assinada pelo Presidente da Republica e o Secretario da Guerra, com o seu registro ocorrendo na Secretaria de Estado da Guerra, em 04 de fevereiro de 1924. Diplomas estes, de elevado visual artistico, feitos mesmo para impressionar a quem a eles tivesse acesso, justificando a intenção de consolidar o poder do patenteado junto a sua comunidade.porém o coronelismo continuou firme e forte como sistema de poder político por quase toda República. Espero ter ajudado! Bons estudos
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